SETE MUNICÍPIOS DO AMAZONAS ESTÃO EM SITUAÇÃO DE ALERTA E RISCO DE EPIDEMIA DE DENGUE
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Ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresenta campanha contra dengue |
No Norte, dos 124
municípios que participaram do levantamento apresentado nesta terça-feira (4)
pelo Ministério da Saúde, 52 estão em situação de alerta e 17 em situação de
risco. Manaus ainda não apresentou resultados
Dados do Ministério da
Saúde divulgados nesta terça-feira (4) indicam que 533 municípios brasileiros
estão em situação de alerta para a dengue e 117 correm o risco de registrar uma
epidemia da doença.
No Amazonas, sete cidades
estão na lista. Nova Olinda do Norte e Guajará estão em risco de epidemia pelo
alto número de focos de mosquito da dengue. Já os municípios de Japurá, Lábrea,
Coari, Manacapuru, Tapauá e Barcelos foram considerados em estado de alerta.
As cidades classificadas
como em situação de alerta apresentam larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos
imóveis pesquisados, enquanto as que se enquadram em situação de risco
registram índice superior a 3,9%.
O Levantamento Rápido do
Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa) mostra que dez capitais
brasileiras apresentam situação de alerta para a dengue: Belém, no Pará; Porto
Velho, em Rondônia; Maceió, em Alagoas; Natal, no Rio Grande do Norte; Recife,
em Pernambuco; São Luís, no Maranhão; Aracaju, em Sergipe; Vitória, no Espírito
Santo; Cuiabá, em Mato Grosso e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Sem resultados
Boa Vista, em Roraima;
Manaus, no Amazonas; Palmas, no Tocantins; Rio Branco, no Acre; Fortaleza, no
Ceará e Salvador, na Bahia – ainda não apresentaram os resultados do levantamento
ao ministério.
No Norte, dos 124
municípios que participaram do levantamento, 52 estão em situação de alerta e
17 em situação de risco. O principal problema para a transmissão da doença na
região é o lixo nos domicílios, como garrafas, pneus, latas e qualquer outro
objeto que possa acumular água de chuva.
Já na Região Nordeste do
país, o Ministério detectou que o principal problema para a transmissão da
doença é o armazenamento incorreto de água. Dos 727 municípios que responderam
ao levantamento, 354 estão em situação de alerta e 96 em situação de risco.
No Sudeste, 426 municípios
participaram do levantamento: 90 se enquadram em situação de alerta e apenas
uma em situação de risco. Na região, a transmissão da doença acontece
principalmente por depósitos domiciliares, que incluem pratos de vasos de
planta, vasilhas de água de cães e gatos e calhas entupidas.
Na Região Centro-Oeste, o
Ministério da Saúde também detectou como principal problema para a transmissão
o armazenamento incorreto de água. Cento e trinta e quatro municípios
participaram do levantamento, 20 estão em situação de alerta e um situação de
risco.
Por fim, os dados
relativos à Região Sul mostram que a transmissão ocorre principalmente pelo
lixo nos domicílios. O Ministério fez o levantamento com 52 municípios: 17
estão em situação de alerta e dois em situação de risco.
Fonte/Foto:
Agência Brasil e redação acrítica.uol.com.br/Marcelo Camargo
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