ENGENHEIRO É ENCONTRADO EM MATA NO AMAZONAS APÓS 12 DIAS DESAPARECIDO
Homem foi encontrado nesta
terça-feira (19) após buscas em Apuí.
Engenheiro civil
trabalhava em obra na rodovia Transamazônica.
Atualizado em 19/08/2014
18h25
O engenheiro civil Gileno
Vieira da Rocha (foto) foi encontrado, na manhã desta terça-feira (19), após
permanecer 12 dias desaparecido. Ele foi achado pelo grupo de busca dos
Bombeiros e da Polícia Militar (PM), com auxílio de cães farejadores em uma
área de mata fechada, situada nas proximidades do município de Apuí, a 453km de
Manaus.
De acordo com informações
da PM de Apuí, o homem trabalhava em uma empresa de pavimentação da rodovia
AM-230, a Transamazônica. Um colega de trabalho do engenheiro fez a ocorrência
do desaparecimento.
Até o fim da tarde desta
terça-feira, a equipe de Bombeiros e da Polícia Militar ainda estava no local
para o resgate do engenheiro, e ainda não havia informações sobre o seu estado
de saúde. Ainda segundo a PM, o homem será levado ao hospital da cidade para a
avaliação, e ainda comparecerá à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o
caso.
Conforme a polícia, no dia
do desaparecimento, o engenheiro pegou carona em um carro modelo Ford Ranger de
cor prata. O veículo foi apreendido para a realização de uma perícia técnica.
Casos anteriores
A região onde Gileno
desapareceu é conhecida por conflitos agrários. Em dezembro de 2013, a
população de Apuí e do município adjacente de Humaitá promoveu diversos
protestos para cobrar agilidade da Polícia Federal em Rondônia (PF-RO) nas
buscas por Luciano Freire, Aldeney Salvador e Stef Pinheiro.
Os três homens foram
vistos pela última vez no dia 16 de dezembro de 2013 na BR-230, nas
proximidades da reserva Tenharim-Marmelo, e seus corpos encontrados somente em
fevereiro. A população acusou índios pelo sumiço. Segundo moradores, os crimes
seriam uma retaliação pela morte do cacique Ivan Tenharim, cujo corpo foi
encontrado em um trecho da rodovia com sinais de espancamento no início do mês
de dezembro. Cinco índios foram presos pelos assassinatos.
Fonte/Foto:
g1.globo.com/Reprodução TV Amazonas
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