NÍVEL DOS RIOS AMAZONAS E TAPAJÓS SUBIRÁ NOS PRÓXIMOS DIAS
Com dados de subida, Defesa Civil do Estado define
frentes de trabalho.
Seis municípios já decretaram emergência.
Atualizado em 21/05/2014
07h48
Dados da Defesa Civil
Estadual mostram que o nível dos Rios Amazonas e Tapajós deve subir nos
próximos dias. Na terça-feira (20), uma reunião com representantes da Defesa
Civil de vários municípios da região foi realizada em Santarém, oeste do Pará,
com o objetivo de coletar informações para traçar novas frentes de trabalho nas
localidades atingidas pela cheia dos rios.
Em todo o oeste do Estado,
14 municípios sofrem com o problema da cheia. Seis municípios da região já
decretaram estado de emergência: Alenquer, Almeirim, Óbidos, Aveiro, Juruti e
Terra Santa.
Segundo a coordenadora da
Defesa Civil de Aveiro, Divanir Ribeiro, o município está 50% afetado pela
cheia. “O nosso município no geral está mais de 50%. As comunidades totalmente
dentro da água, os trapiches todos dentro da água. As pessoas de várias
comunidades tiveram que sair de suas comunidades”, relatou.
Com o indicativo de que o
nível dos rios continue subindo nos próximos dias, o coordenador adjunto da
Defesa Civil do Estado, José Almeida, ressalta que é necessário que autoridades
e população redobrem a atenção. “Nós precisamos estar atentos, nós vamos rever
os planejamentos municipais, o objetivo desta reunião é este, a fim de
atualizar a informação para evitar surpresas. O indicativo é de subida,
portanto podemos ter uma situação idêntica ou pior que a de 2009, que foi uma
grande enchente na região”.
O coordenador da Defesa
Civil de Santarém, Darlison Maia, reforça o alerta para os comerciantes do
município. “No sábado teve aquele fenômeno que as águas do rio subiram em média
10 cm, depois ela diminuiu e voltou ao nível que estava antes, mas depois
começou a subir. Ela está subindo em média 2 cm por dia. A gente aproveita para
alertar principalmente o pessoal do comércio,
os empresários para esse período de chuva, que eles se precaverem e levantarem as
mercadorias principalmente no período em que eles não estão nas lojas, que é a
noite”, alertou.
Fonte:
g1.globo.com

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