ALCOA APOIA COMUNITÁRIOS DE JURUTI NA PRODUÇÃO DE MUDAS
Comunidades da região de Juruti Velho recebem oficina
de aperfeiçoamento técnico
Moradores da região de
Juruti Velho, no oeste do Pará, participaram de oficinas para a produção de
mudas de espécies florestais, frutíferas e ornamentais. As oficinas foram
realizadas nas comunidades Monte Carmelo e Galileia nos dias 22 e 23, e 29 e 30
de abril. A capacitação é realizada pelo o Instituto Vitória Régia (IVR),
empresa contratada pela Alcoa, que promove a iniciativa como parte dos Planos
de Controle Ambiental (PCAs) do empreendimento de mineração de bauxita no
município de Juruti.
A oficina em Monte Carmelo
reuniu cerca de 50 produtores rurais da região, abrangendo ainda as comunidades
de Monte Moriá, Maravilha, Juruti-Açú, Novo Horizonte, Capitão, Boa Vista do
Capitão, Santo Antônio da Ingrácia, Boa Esperança e Vila Santarém. Já no curso
ministrado na Galileia, também foram beneficiados comunitários de Nova
Esperança, Jauari, Pompom, Pau D’Arco e Três Vistas.
“A proposta da atividade é
aperfeiçoar a produção de mudas de acordo com o Registro Nacional de Sementes e
Mudas (RENASEM), com novidades sobre seleção de sementes e o padrão necessário
estabelecido pela legislação”, explica Sandro Oliveira, engenheiro agrônomo do
Instituto Vitória Régia e ministrante da oficina. Para a produtora Graciede
Garcia de Matos, participante da capacitação, descobrir novas técnicas é
fundamental para o cultivo das mudas. “Com a oficina, aprendemos na prática
como melhorar o adubo, usando materiais encontrados na própria comunidade, como
terra preta, esterco de gado e cinzas das casas de farinha”, explica.
Parte das mudas produzidas
pelos comunitários também são utilizadas pela Alcoa na reabilitação de áreas
mineradas. De 2008 a 2013, 322.907 mudas já foram compradas pela Companhia,
gerando aproximadamente R$ 568 mil em renda para quatro associações
representantes dos produtores engajados no programa. Entre as espécies cultivadas
estão o ipê-roxo, castanheira, itaubeira, seringueira, jatobazeira, entre
outras. Além disso, parte das mudas compradas pela Alcoa junto às comunidades
são dedicadas a ações de doação e plantio voluntário do Programa Dez Milhões de
Árvores - programa lançado em 2003 pela Alcoa em nível mundial, incentivando o
plantio de árvores por todas as unidades da Companhia. Este ano a Alcoa recebeu
das comunidades 30 mil mudas, das quais 13 mil serão utilizadas no programa e o
restante na reabilitação de áreas mineradas.
“As comunidades têm um
papel fundamental nesse processo e, por estarem próximos dos locais onde a
Alcoa opera, possuem um profundo conhecimento sobre a floresta amazônica e suas
particularidades”, destaca Volnei Tenfen, superintendente de Meio Ambiente da Alcoa
Juruti. “Outro fator de grande relevância é a ‘valorização da floresta em pé’,
onde a coleta de sementes e a produção de mudas florestais geram receita para
os comunitários e consequentemente reduz a derrubada de árvores nativas”,
conclui.
Por meio da iniciativa
apoiada pela Alcoa, cerca de 200 famílias são beneficiadas pelos projetos, que,
além da produção de mudas, estimula o cultivo de hortas e a criação de peixes.
Somente em 2013, os comunitários cultivaram e venderam o total de 8.061 quilos
de hortaliças, gerando uma renda estimada em mais de R$ 60 mil. Além da
assistência técnica e das capacitações, os comunitários também já participaram
de um intercâmbio para conhecer novas tecnologias aplicadas no próprio
município.
Fonte/Fotos:
Juliana Gatto – Temple Comunicação/Diivulgação Alcoa
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