FAMÍLIAS VELAM VÍTIMAS DE ACIDENTE AÉREO NO PARÁ EM SANTARÉM E FORDLÂNDIA
Atualizado em
28/04/2014 18h00
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De acordo com a família, corpo de Luciney deverá
ser enterrado somente amanhã, terça-feira (29)
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Raimunda Costa faria 34 anos ontem, domingo (27) |
As famílias das técnicas
em enfermagem Luciney Aguiar e Raimunda Costa velam em Santarém, oeste do Pará,
os corpos que foram encontrados 35 dias após o desaparecimento do avião bimotor
que saiu de Itaituba com destino a uma aldeia indígena em Jacareacanga, no
sudoeste do Pará, na qual estavam com mais três pessoas.
Na casa dos pais de
Luciney, familiares e amigos se reuniram para prestar as últimas homenagens. De
acordo com a família, o enterro está previsto para, no máximo, terça-feira
(29). “É para ser enterrado hoje (28), mas dependendo das condições, a gente
pode enterrar amanhã (29)”, informou a sobrinha de Luciney, Andressa Aguiar.
Segundo ela, a demora em achar o avião alimentava a esperança de que a tia
estivesse viva. "Todos os dias a gente tinha que renovar as esperanças, a
fé da gente e crer em Deus que eles estariam bem. Infelizmente, a notícia não
foi a que a gente esperava", afirmou.
Na casa de Raimunda Costa,
familiares também se reuniram para dar adeus à técnica em enfermagem. O corpo
será enterrado na terça-feira na comunidade Tabocal, onde ela morava. Raimunda,
que faria 34 anos no domingo (27), deixou um filho de 3 anos e o marido.
"Foi muito difícil, a dor de saber que ela se foi fazendo o que amava, mas
pelo menos estamos conseguindo dar um enterro digno, como ela merece",
disse a irmã Eliana de Alencar.
De acordo com Rosaline
Campos, irmã da técnica de enfermagem Rayline, o corpo da jovem está sendo
velado em Fordlândia. O velório será realizado na Igreja Matriz Coração de
Jesus, no centro da cidade, e o sepultamento ocorrerá no cemitério municipal.
Os corpos estão sendo
velados com as urnas fechadas. "Nos foi recomendado que o caixão fique
fechado. Foram muitos dias, apesar de estarem em um estado de conservação
melhor do que esperávamos, mas é melhor assim, fechado, até para preservar a
imagem delas que nós temos, que são de pessoas alegres", explicou Eliana.
Fonte/Fotos:
G1 Santarém/Luana Leão – Reprodução TV Tapajós
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