CHEIA LEVA GOVERNO A DECRETAR CALAMIDADE EM RONDÔNIA
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O bairro da Balsa, em Porto Velho, foi alagado por causa da cheia do rio Madeira. A Defesa Civil alertou moradores para o risco de contaminação por contato com a água |
O governador de Rondônia,
Confúcio Aires Moura (PMDB), decretou estado de calamidade pública devido à
cheia do Rio Madeira que atinge a capital, Porto Velho, e pelo menos outros
seis municípios no norte do Estado. O decreto, publicado nesta sexta-feira (4),
autoriza o governo a contratar serviços emergenciais com dispensa de licitação
e convocar voluntários para frentes de trabalho nos cenários de desastres. O
nível do Rio Madeira estava em 19,58 em Porto Velho - a prefeitura da capital
já havia decretado estado de calamidade pública em março.
De acordo com novos
números da Defesa Civil, 25 mil pessoas foram atingidas pela cheia no Estado.
Pelo menos cinco mil estão desalojadas ou desabrigadas. O governo federal já
liberou R$ 1,7 milhão para restabelecer serviços essenciais, como abastecimento
de água e energia. Várias rodovias da região estão interditadas ou com trânsito
precário. A BR-364, única ligação com o Estado do Acre, está encoberta pelas
águas. A forte correnteza dificulta a navegação das balsas, que se converteram
no principal meio de transporte.
Homens da Força Nacional
de Segurança devem permanecer mais 60 dias em ações de defesa civil e segurança
nas áreas atingidas pela cheia do Madeira. O novo prazo foi estabelecido em
portaria do Ministério da Justiça, publicada na edição desta sexta-feira do
Diário Oficial da União. As tropas ajudam no controle e segurança das rodovias
e no resgate e transferência de famílias que estão ilhadas. Por causa das
inundações, surgem casos de leptospirose, dengue e acidentes com cobras. Dois
casos suspeitos de cólera ainda aguardam confirmação.
Fonte/Foto:
noticias.uol.com.br
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