MRN CONTRIBUI PARA MELHORAR PRODUÇÃO DE MANDIOCA
Parceria entre MRN e Emater aumentou a
produção de farinha com cultivo da mandioca
O
desafio foi feito pela Emater e MRN no início do ano passado e foi abraçado por
dez famílias da comunidade Ascenção, no Lago Sapucuá: aumentar a produção de
farinha realizando pequenas mudanças no cultivo da mandioca. O resultado do
projeto, chamado de unidade demonstrativa, veio com a colheita de 32 toneladas
de farinha em apenas meio hectare, o que significa um aumento de quase quatro
vezes a capacidade obtida com o método anterior.
Para
comprovar a eficácia do método, o grupo experimentou um jeito diferente de
trabalhar.
“Dividimos
a área de 1 hectare em duas partes: metade para o cultivo tradicional, com
corte e queima, e na outra metade adotamos o trio da produtividade e a roça sem
fogo, nosso grande diferencial e que são tecnologias preconizadas pela
Embrapa”, explica Marcos Leite, extensionista rural da Emater de Oriximiná.
Na
colheita, a produção da área tradicional foi de 9 toneladas e na roça sem fogo
chegou a 32 toneladas.Para as famílias que fazem parte do projeto, o resultado
foi surpreendente. “A roça sem queimada multiplicou nossa produção em relação à
forma como a gente trabalhava. As mandiocas chegaram a um metro de altura e as
manivas cresceram muito. Esse jeito de trabalhar dá certo e vamos continuar com
ele”, garante Raimundo Feijão Tavares, agricultor na Comunidade Ascenção.
Para
2014, a EM ATER pretende inserir na Unidade Demonstrativa da Mandioca o Sistema
Agroflorestal, além expandir a Roça sem Fogo e o Trio da Produtividade para
outras comunidades rurais.
Qual a diferença?
Na
roça sem fogo é feita a limpeza do terreno com retirada do material lenhoso
para utilização nas casas de farinha e deposição no solo das folhas e galhos
mais finos criando uma camada de material orgânico que servirá de adubo e
proteção ao solo contra a perda de nutrientes. Por outro lado, o trio da
produtividade propõe mudanças simples no cultivo que envolvem a seleção da
maniva, tipo de corte e espaço para plantio. O projeto aumentou a produção e
melhorou a qualidade da farinha da comunidade.
Fonte/Foto: Ana Karol Amorim – Analista de Comunicação - MRN
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