DESAPARECIMENTO NA RESERVA TENHARIM EM HUMAITÁ (AM) COMPLETA UM MÊS
As investigações e buscas continuam intensas na
região, mais de 100 pessoas foram ouvidas pela Polícia Federal e as famílias
têm esperança de encontrar seus entes com vida
O caso dos três homens que
desapareceram na reserva indígena Tenharim, em Humaitá (a 600 quilômetros de
Manaus) completa um mês nesta quinta-feira (16) e as investigações sobre o caso
continuam intensas na região.
Segundo informações do delegado
da Polícia Federal que está comandando as investigações, Alexandre Alves, a
equipe está trabalhando sem horário fixo, sem medir esforços, afim de que todos
os questionamentos sejam respondidos sobre o desaparecimento dos homens.
“Só temos horário para
começar, as equipes saem às 6h da manhã para fazer as buscas na selva e muitas
vezes a meia noite vamos dormir, todo esforço para que em algum momento
consigamos esclarecer todos os fatos”, salientou Alves.
Para o delegado que
assumiu o caso dia 27 de dezembro, é preciso ter calma, pois esta é uma
investigação complexa, onde mais de 100 pessoas já foram ouvidas pela Polícia
Federal.
“Um mês é um prazo curto
para uma investigação como essa, temos uma linha de investigação que segue com
várias possibilidades. Fizemos várias oitivas, o inquérito foi instaurado dia
19 de dezembro, o resultados das buscas ajudam a complementar a investigação”,
explicou Alves.
Esperança em achar os desaparecidos com vida
Almerice Franco Salvador,
65 anos, mãe de Aldeney um dos desaparecidos, fala que tem acompanhado o caso
em Manaus por meio da imprensa e por amigos que estão em Humaitá.
“Faz alguns dias que não
temos informações novas, mas temos fé em Deus que encontraremos o nosso filho
com vida, será a melhor notícia do mundo é só o que tenho pedido a Deus”,
relata Almerice.
Ela reconhece que um mês é
muito tempo para os homens sobreviverem sozinhos no meio da mata e afirma que
espera encontrar o filho do jeito que for.
“Com vida ou sem vida,
para acabar com esse sofrimento, só pedimos que Deus ilumine o caminho da
polícia até o meu filho”, desabafou a mãe.
Fonte/Foto:
Jaíze Alencar – acrítica.uol.com.br/Raolin Magalhães
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