FAMÍLIA AGUARDA CORPO DE INGLESA QUE MORREU EM ACIDENTE NO RIO NEGRO
O marido e as duas filhas da vítima, que também
estavam na lancha no momento do acidente, já retornaram ao país
O corpo da inglesa Gillian
Metcalf, 50 (na foto, ao centro), vítima de um acidente entre duas lanchas no Rio Negro nas
proximidades do Porto da Ceasa, Zona Leste de Manaus, foi liberado na última
sexta-feira (6) pelo Instituto Médico Legal (IML) e encaminhado a uma funerária
da capital. Segundo informações do consulado da Inglaterra em Manaus, o
translado para o seu país de origem será realizado entre segunda (9) e
quarta-feira (11).
De acordo com o cônsul
Vicente Brown, o procedimento será aguardar os documentos expedidos pela
funerária onde o cadáver está abrigado e, assim, encaminhar o caixão lacrado
para o aeroporto com supervisão da Polícia Federal. “Os feriados desta semana
prejudicaram muito os processos administrativos, mas o consulado irá acompanhar
de perto a repatriação junto com a Polícia Federal”, disse.
O consulado também
informou que o marido e as duas filhas da vítima, que também estavam na
embarcação e apresentaram apenas ferimento leves, retornaram ao país na última
sexta-feira (6).
Repercussão Internacional
Segundo com o site do
Daily Mail, um dos maiores periódicos da Inglaterra, Gillian era vista pela
família e amigos como uma pessoa animada e feliz. Em entrevista, Alice, 18 -
filha mais nova da vítima e que também se acidentou em Manaus -, afirmou que a
mãe “morreu feliz, sem dor e cercada pela família”.
O site informou que
Gillian era advogada e sócia-proprietária em um escritório de advocacia, na
cidade de Kent, no sul da Inglaterra, onde vivia com a família. Charles, o
viúvo da vítima, desabafou sobre o descuido do outro piloto: “Esse foi um
acidente que nunca deveria ter acontecido, foi um caso de negligência. Graças a
Deus minhas filhas ainda estão vivas”.
A família estava de férias
pelo Brasil. Dois dias antes de chegarem a Manaus, na manhã de quarta-feira
(4), eles tinham visitado Foz do Iguaçu, no Paraná.
Relembre o caso
Gillian, o marido e suas
duas filhas estavam em direção ao hotel de selva Juma Amazon Lodge quando o
acidente ocorreu no Rio Negro, às margens de Manaus, depois que o barco em que
estavam tinha abastecido num “pontão” (posto de combustível flutuante).
Segundo testemunhas, o
condutor da outra lancha se aproximou em alta velocidade e bateu na embarcação.
Depois da colisão, o condutor não teria prestado socorro às vítimas e se
afastou do local. A lancha dos turistas fazia serviços exclusivos para o resort
e a empresa prestou toda assistência aos acidentados. Já a outra lancha não
estava regularizada, supostamente. A Marinha abriu inquerito para investigar as
causas do acidente.
As vítimas foram levadas
ao Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, também na Zona Leste, mas Gillian não
resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na unidade de saúde. Segundo o
laudo de necropsia realizado pelo IML, a causa da morte da inglesa foi
traumatismo craniano.
Fonte/Foto: Oswaldo Neto -
acrítica.uol.com.br/Reprodução – Daily Mail
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