MINISTÉRIO PÚBLICO VAI INVESTIGAR FEDERAÇÃO PARAENSE DE FUTEBOL
A Federação Paraense de
Futebol (FPF) e o seu diretor técnico, Paulo Romano, ignoraram a Comissão
Externa de Senadores que investiga indícios de irregularidades na entidade, mas
agora terão que se defender junto ao Ministério Público do Estado (MPE). Isso porque
a 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Pará recebeu a denúncia
do senador Mário Couto (PSDB) de que a federação vinha obrigando os clubes de
futebol, que participam do campeonato paraense, a comprar todas as passagens
aéreas na empresa Rocha Romano Agência de Viagens e Turismo Ltda, de
propriedade de Paulo Romano.
"Isso é um descalabro, uma afronta. É por isso que nosso futebol afundou e os clubes estão cheios de dívidas porque os dirigentes da federação estão mais preocupados em se beneficiar, em se dar bem, do que apoiar e trabalhar para colocar nossos clubes novamente na elite do futebol brasileiro", critíca Mário Couto (foto), para observar que a agência de Paulo Romano funciona dentro da própria FPF. "Olha só onde eles chegaram".
Com o recebimento da denúncia, o MPE vai abrir investigação para apurar as denúncias do senador, que foi comunicado nesta quarta-feira, 15, da decisão do Ministério Público. "Considerando as inúmeras reclamações e denúncias que nos são endereçadas, dando conta da prática de atos marginais aos ditames legais, há exemplo de condutas que merecem melhor atenção desse parquet, posto reluzir nítido comportamento atentatório à probidade, aos princípios morais e éticos por parte da Federação Paraense de Futebol", acusa a reclamação de Mário Couto ao MPE.
O senador destaca que a FPF recebe verbas públicas por meio de programas e ações do Governo do Pará para fomentar o futebol no Estado e é "justamente desse repasse que a Federação Paraense de Futebol retém os valores atinentes às passagens aéreas que demandam os clubes para viajar durante o certame, sem qualquer oportunidade destes comprarem por menor preço em outras agências de viagens".
Agora, a 3ª Promotoria de Justiça irá citar não só a FPF, mas também o diretor Paulo Romano e o Governo do Estado, para que esclareçam sobre o uso e destinação das verbas públicas. "Vamos ver toda a verdade ser esclarecida. Os dirigentes da federação ignoraram a nossa comissão quando fomos a Belém. Devem ter achado que estávamos fazendo pirotecnia. Pois agora não poderão fugir dos promotores de Justiça", diz Mário Couto, para acrescentar: "O futebol paraense merece respeito. Nossas torcidas, tão apaixonadas por seus clubes e entre as maiores do Brasil, precisam saber por que o nosso futebol anda tão mal das pernas".
Em caso de o Ministério Público concluir pela procedência das denúncias, a FPF e Paulo Romano poderão responder à ação de improbidade administrativa, sendo obrigados a devolver os recursos públicos em caso de uso irregular.
Fonte/Foto: Assessoria Senador Mário Couto, para <amazôni@contece>
"Isso é um descalabro, uma afronta. É por isso que nosso futebol afundou e os clubes estão cheios de dívidas porque os dirigentes da federação estão mais preocupados em se beneficiar, em se dar bem, do que apoiar e trabalhar para colocar nossos clubes novamente na elite do futebol brasileiro", critíca Mário Couto (foto), para observar que a agência de Paulo Romano funciona dentro da própria FPF. "Olha só onde eles chegaram".
Com o recebimento da denúncia, o MPE vai abrir investigação para apurar as denúncias do senador, que foi comunicado nesta quarta-feira, 15, da decisão do Ministério Público. "Considerando as inúmeras reclamações e denúncias que nos são endereçadas, dando conta da prática de atos marginais aos ditames legais, há exemplo de condutas que merecem melhor atenção desse parquet, posto reluzir nítido comportamento atentatório à probidade, aos princípios morais e éticos por parte da Federação Paraense de Futebol", acusa a reclamação de Mário Couto ao MPE.
O senador destaca que a FPF recebe verbas públicas por meio de programas e ações do Governo do Pará para fomentar o futebol no Estado e é "justamente desse repasse que a Federação Paraense de Futebol retém os valores atinentes às passagens aéreas que demandam os clubes para viajar durante o certame, sem qualquer oportunidade destes comprarem por menor preço em outras agências de viagens".
Agora, a 3ª Promotoria de Justiça irá citar não só a FPF, mas também o diretor Paulo Romano e o Governo do Estado, para que esclareçam sobre o uso e destinação das verbas públicas. "Vamos ver toda a verdade ser esclarecida. Os dirigentes da federação ignoraram a nossa comissão quando fomos a Belém. Devem ter achado que estávamos fazendo pirotecnia. Pois agora não poderão fugir dos promotores de Justiça", diz Mário Couto, para acrescentar: "O futebol paraense merece respeito. Nossas torcidas, tão apaixonadas por seus clubes e entre as maiores do Brasil, precisam saber por que o nosso futebol anda tão mal das pernas".
Em caso de o Ministério Público concluir pela procedência das denúncias, a FPF e Paulo Romano poderão responder à ação de improbidade administrativa, sendo obrigados a devolver os recursos públicos em caso de uso irregular.
Fonte/Foto: Assessoria Senador Mário Couto, para <amazôni@contece>
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