FARO-PA: PERGUNTAS AINDA SEM RESPOSTAS ...
Acompanhando nas últimas
semanas as manifestações promovidas pelos servidores municipais sindicalizados,
que contaram com ampla adesão da população, este blog destaca algumas questões
que aguardam respostas convincentes.
Alguns questionamentos que
não querem calar:
- Na última sessão em que,
inclusive estava presente o sr. Promotor de Justiça, dr. Rodrigo Aquino Silva,
os vereadores locais demonstraram desconhecimento do valor dos repasses de
verbas destinadas ao município; mesmo desconhecendo esses valores, os mesmos
assumem o papel que lhes cabe de fiscalizadores das contas públicas. Como pode?
- Nessa mesma sessão, foi
afirmado que a população, em plenária, não poderia se manifestar, sob a
alegação de que “a casa é deles” (vereadores). Ora, a Câmara Municipal é do
povo, ou não é?
- Ao mesmo tempo, esses
mesmos vereadores se auto concedem aumento salarial. Também aprovam aumento
para o prefeito, vice prefeito e secretários. Será que eles não enxergam a
situação de penúria por que passa o município? Isso é, no mínimo, falta de
respeito por aqueles que os colocaram na posição privilegiada que ocupam (mas
só até o fim do ano).
- Os salários, como é do
conhecimento geral, continuam atrasados, mesmo após determinação do sr. Juiz no
sentido de que o pagamento fosse efetuado. O poder público não se manifesta.
Notem que o que está sendo reivindicado não é aumento de salários, mas sim que
os mesmos sejam pagos em dia, conforme determina a lei.
Na internet, o Portal
Transparência da Presidência da República informa que o montante destinado a
Faro através do Fundo de Participação dos Municipios (FPM) continua a cair na
conta, inclusive na sub conta criada especificamente para pagamento dos
servidores; o FUNDEB não atrasa, assim como não atrasam as verbas destinadas à
Saúde. A pergunta, então, é:
Para onde está indo o
dinheiro? Por que os salários não estão sendo pagos?
O hospital local continua
sem medicação, sem alimentação, sem recursos. Mas ameaças, pressões continuam.
- Boatos relatam dívidas
de campanha, contas no exterior. Onde há
fumaça, há fogo, não há?
A mobilização tende a
continuar, abraçada por funcionários de todos os setores e população.
O que não pode se abater
sobre os servidores, nem abalar suas convicções é a falta de confiança, tanto
no Ministério Público quanto no Poder Judiciário. Aliás, essa confiança é o que
resta a essa população sofrida de Faro.
Fonte/Fotos:
amazôni@contece/z fioravante
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