ESTUDANTES AMERICANOS DESEMBARCAM EM TROMBETAS


A comitiva completará 19 dias de barco pelos rios da Amazônia
Uma comitiva formada por estudantes norte-americanos integrantes do programa de intercâmbio SIT Study Abroad desembarca em Porto Trombetas, município de Oriximiná, na próxima segunda-feira (3), para uma visita à Mineração Rio do Norte (MRN). Eles vão conhecer o trabalho de reflorestamento desenvolvido pela empresa, considerado um dos mais bem sucedidos do mundo. 
Os estudantes, que atualmente se dedicam ao estudo da língua portuguesa, da metodologia científica e ao estudo da Ecologia Humana em Manejo dos Recursos Naturais, pretendem conhecer, na prática, como vivem as populações da Amazônia e como elas estão inseridas no processo de desenvolvimento social e econômico.  
O coordenador do Programa SIT Study Abroad na Amazônia, Gustavo Negreiros, que é geógrafo e doutor em Análises de Ecossistemas pela Universidade de Washington, explica a dinâmica do curso e a importância de aliar conhecimento prático à teoria. “Oferecemos um curso diferente dos tradicionais. Primeiramente, eles têm a educação experiencial, para depois complementar com a teoria. Eles vão conhecer como é processo de mineração, como funciona a recuperação das áreas degradadas, conhecerão as populações do entorno da empresa e como funciona essa interação. Ouviremos também entidades como o ICMBio. O objetivo é ter perspectivas diferentes sobre  um mesmo tema”, enfatiza. 
O Programa SIT Study Abroad incluiu a MRN no roteiro de visitas a partir do ano de 2000. “A MRN é referência na recuperação de áreas degradas nos trópicos, por isso, é importante que os estudantes conheçam esse trabalho”, argumenta Gustavo. O reflorestamento desenvolvido pela MRN é feito com espécies nativas com o objetivo de formar uma nova floresta com características próximas da original.
A MRN produz, anualmente, em viveiro próprio, as mudas que serão plantadas. As sementes para a produção das mudas são adquiridas das comunidades ribeirinhas e o plantio é realizado por pessoal da região.  Em 2010, a MRN produziu em viveiro próprio aproximadamente 450 mil mudas de 113 espécies arbóreas nativas, bem como orientou tecnicamente a produção de 60 mil mudas por viveiristas da região. O desenvolvimento das mudas e do novo solo em formação é monitorado por cientistas de instituições reconhecidas no meio acadêmico. Daí os resultados da MRN serem reconhecidos como excelência no Brasil e no exterior. A área de formação dos estudantes americanos é bastante diversificada. Vai da antropologia, passa pela geografia e indo até a economia, mas todas têm foco ambiental. “A economia ecológica é uma das linhas de interesse existentes no grupo”, explica Gustavo. Segundo o coordenador do grupo, dos lugares visitados até agora, a impressão da Amazônia tem sido quase sempre positiva. “Mas não dá para generalizar, pois são diferentes olhares”, finaliza.
A comitiva, que terminará seu percurso em Carajás, fechará o ciclo de visitas contabilizando 19 dias de viagem pelos rios da Amazônia, num barco alugado pelo programa. Os estudantes  já passaram pelo nordeste e sudeste do Pará e, agora, chegarão ao oeste paraense para novas experiências. Já neste domingo (2), eles visitam a comunidade quilombola Mãe-Coé, nas imediações de Porto Trombetas.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Mineração Rio do Norte
Crédito foto: arquivo MRN – Edição foto: z fioravante

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