ACONTECEU | EM DEBATE, NUNES E BOULOS PEDEM FIM DA CONCESSÃO DA ENEL



 Entre a troca de acusações de praxe em encontros deste tipo, o debate promovido pela Band para o segundo turno das eleições paulistanas teve um ponto de concordância. Tanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) quanto o deputado Guilherme Boulos (PSOL) defenderam o fim da concessão da Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia em São Paulo, onde 340 mil consumidores seguem sem luz. Mas ficou por aí. Nunes ressaltou que a concessão é federal, jogando a responsabilidade para o governo do presidente Lula (PT), aliado do psolista. Já Boulos afirmou que a decisão cabe à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cuja diretoria foi nomeada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apoiador do prefeito. Além do apagão, o destaque foi o esforço de ambos para atrair o eleitorado de Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro na primeira votação, com acenos a taxistas e entregadores. Houve até um abraço tenso, mas o debate passou longe das baixarias do primeiro turno. (UOL)

O governo federal afirmou que houve falha na distribuição de energia pela Enel, além de erro na fiscalização, mas não está claro se o controle deveria ser da Aneel ou do governo de São Paulo. A Controladoria-Geral da União vai abrir uma auditoria sobre o trabalho da agência. Segundo o ministro da CGU Vinicius Carvalho, a conduta da concessionária é “inadmissível”, visto que este é o segundo caso em menos de um ano. O governo vai cobrar o ressarcimento dos prejuízos e avalia entrar com uma “ação por dano moral coletivo”. (g1)
A Aneel disse que está realizando uma investigação “rigorosa e técnica” sobre a atuação da Enel durante o apagão, iniciado na sexta-feira. E afirmou que pode cancelar o contrato, caso sejam constatadas “falhas graves ou negligência”. Ontem, 400 mil imóveis na Grande São Paulo seguiam sem energia. (UOL)
Sobre a atuação da Enel, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “faltou planejamento e beirou a burrice”. E criticou a falta de funcionários para restabelecer a energia com celeridade. O governo deu três dias para que a companhia resolva os principais problemas. (CNN Brasil)

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