Bom dia! A WEG inaugurou a temporada de balanços por aqui anunciando um lucro de R$ 1,37 bilhão no 2T23, alta de 49,9% na comparação anual. A margem ebitda ficou em 22,4%. Ontem, a ação já tinha subido 1,81% após o JP Morgan ter previsto uma margem de 21,7%, acima do consenso do mercado, que apontava para 20,9%. Ou seja: a fabricante de motores elétricos superou não apenas o consenso como a análise já otimista do Morgan, seguindo sua tradição nesse quesito. Desde 2012, a companhia apresentou lucros acima da expectativa do mercado em 64% dos trimestres. No Retorno sobre o Capital Investido (ROIC), uma métrica na qual a empresa costuma se destacar, foram 34,4%, ante 26,9% no mesmo trimestre do ano passado. Para comparar: o da Siemens, sua concorrente alemã, é de 6%. Ontem, após o fechamento de mercado, a WEG anunciou o pagamento de R$ 0,14 por ação em dividendos (R$ 609,3 milhões no bolo total). Vale para quem tiver WEGE3 na carteira na sexta, 21 de julho. Os próximos balanços desta temporada brasileira chegam só na semana que vem, com Carrefour na terça mais Assaí e Pão de Açúcar na quarta. Goldman: abaixo das expectativas O Goldman Sachs apresentou nesta manhã um balanço abaixo do consenso para o 2T23: lucro por ação em US$ 3,08, versus expectativa em US$ 3,18. O lucro foi de US$ 1,22 bilhão, contra US$ 2,93 bilhões no 2T22. Ontem, o Bank of America tinha registrado alta de 19% no lucro. O do Morgan Stanley caiu 13% – mesmo assim, o papel fechou em alta de 6,45%, após seus executivos afirmarem que o pior já passou. Na sexta, JPMorgan, Citi e Wells Fargo já tinham apresentado lucros maiores do que os esperados. Depois do fechamento de mercado, tem os balanços da Tesla e da Netflix. Enquanto isso, o mercado não anda nem para cima nem para baixo, com os futuros do S&P 500 perto de 0%. Lá da zona do euro, de qualquer forma, vem uma lufada de ar fresco: a inflação anual desacelerou para 5,5%, ante 6,1% em junho. Há um ano, o índice estava em aterrorizantes 8,6%. Bons negócios! |
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