VOCÊ S/A | ABERTURA DE MERCADO HOJE, QUARTA-FEIRA 19

 

Abril Comunicações
ABERTURA DE MERCADO
 
Margem Ebitda fica em 22,4%, também acima das expectativas. Lá fora, futuros operam indefinidos após resultado ruim do Goldman.
 
 
Por Alexandre Versignassi e Sofia Kercher
 
 
Bom dia!
 
A WEG inaugurou a temporada de balanços por aqui anunciando um lucro de R$ 1,37 bilhão no 2T23, alta de 49,9% na comparação anual. A margem ebitda ficou em 22,4%.
 
Ontem, a ação já tinha subido 1,81% após o JP Morgan ter previsto uma margem de 21,7%, acima do consenso do mercado, que apontava para 20,9%. Ou seja: a fabricante de motores elétricos superou não apenas o consenso como a análise já otimista do Morgan, seguindo sua tradição nesse quesito. Desde 2012, a companhia apresentou lucros acima da expectativa do mercado em 64% dos trimestres.
 
No Retorno sobre o Capital Investido (ROIC), uma métrica na qual a empresa costuma se destacar, foram 34,4%, ante 26,9% no mesmo trimestre do ano passado. Para comparar: o da Siemens, sua concorrente alemã, é de 6%.
 
Ontem, após o fechamento de mercado, a WEG anunciou o pagamento de R$ 0,14 por ação em dividendos (R$ 609,3 milhões no bolo total). Vale para quem tiver WEGE3 na carteira na sexta, 21 de julho.
 
Os próximos balanços desta temporada brasileira chegam só na semana que vem, com Carrefour na terça mais Assaí e Pão de Açúcar na quarta.
 
Goldman: abaixo das expectativas
O Goldman Sachs apresentou nesta manhã um balanço abaixo do consenso para o 2T23: lucro por ação em US$ 3,08, versus expectativa em US$ 3,18. O lucro foi de US$ 1,22 bilhão, contra US$ 2,93 bilhões no 2T22.
 
Ontem, o Bank of America tinha registrado alta de 19% no lucro. O do Morgan Stanley caiu 13% – mesmo assim, o papel fechou em alta de 6,45%, após seus executivos afirmarem que o pior já passou.
 
Na sexta, JPMorgan, Citi e Wells Fargo já tinham apresentado lucros maiores do que os esperados. Depois do fechamento de mercado, tem os balanços da Tesla e da Netflix.
 
Enquanto isso, o mercado não anda nem para cima nem para baixo, com os futuros do S&P 500 perto de 0%.
 
Lá da zona do euro, de qualquer forma, vem uma lufada de ar fresco: a inflação anual desacelerou para 5,5%, ante 6,1% em junho. Há um ano, o índice estava em aterrorizantes 8,6%.
 
Bons negócios!
 
 
• Futuros S&P 500: -0,03%
• Futuros Nasdaq: 0,11%
• Futuros Dow Jones: -0,10%
*às 8h27
 
 
Injeção de grana na Marisa (AMAR3)
Tentando reverter os estragos causados pela alta inadimplência de consumidores nos últimos anos, a MPagamentos, financeira da Lojas Marisa, deve receber uma nova injeção de recursos no segundo semestre. O aporte será de R$ 30 milhões.
 
A decisão, confirmada ao Pipeline pelo CEO da varejista, faz parte de uma revisão que a Marisa está tocando no seu braço financeiro, o MBank. No começo do ano, a empresa já tinha recebido R$ 82 milhões dos controladores, a família Goldfarb, para equacionar as contas.
 
A Marisa ainda anunciou que concluiu a reestruturação da operação de varejo, que envolvia fechamento de lojas e renegociação com fornecedores, na segunda-feira (17) — mas ainda precisa colocar a mão na massa para recuperar sua área de serviços financeiros.
 
 
 
• 11h30: Reunião de Haddad com representantes da Fitch, a agência de classificação de risco Fitch
• 22h15: BC da China anuncia mudança (ou não) na LPR, sua taxa de juros que serve de referência para financiamentos imobiliários – nota: o setor de construção vai mal por lá.
 
 
• Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,20%
• Londres (FTSE 100): 1,52%
• Frankfurt (Dax): -0,00%
• Paris (CAC): 0,35%
*às 8h56
 
 
 Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,11%
• Hong Kong (Hang Seng): -0,33%
• Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,24%
 
 
Brent*: 0,39%, a US$ 79,64
Minério de ferro: -0,60%, a US$ 115,57 por tonelada na Bolsa de Dalian (China).
**às 8h58
 
 
Boom dos BDRs
O índice BDRX desbancou o Ibovespa com uma alta de 15% no primeiro semestre deste ano, mesmo com a queda do dólar. Cortesia de uma disparada fenomenal das ações de tecnologia em Nova York. Entenda nesta reportagem da VCSA se ainda há tempo de aproveitar a onda.
 
 
Depois do fechamento de mercado: Tesla, Netflix, IBM, United Airlines e Alcoa

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