OLHAR APURADO | ADEUS, LULINHA PAZ E AMOR. OLÁ, LULÃO PISTOLA. E O NOJO DE GILMAR

 

Lula e Macron

Lewis Joly/Pool/AFP

Lula fez dois discursos relevantes na sua passagem por Paris. Em frente à Torre Eiffel, em festival pop, falou sobre a Amazônia. Núma cúpula de graúdos, ao lado de Emmanuel Macron, falou sobre desigualdade e assimetrias no sistema global. Foi duro com os países desenvolvidos, incluindo a França. "Se preparem. Estou com mais vontade de brigar nesses três anos que eu vou presidir o Brasil", concluiu. Jamil Chade esmiúça os temas tratados pelo presidente na viagem. Milly Lacombe gostou do Lulão Pistola. "Lula resolveu escancarar a hipocrisia mundial ao falar abertamente sobre o que causa a desigualdade", avalia. Chico Alves acredita que o presidente teve um começo trôpego no seu projeto de inserção internacional, mas corrigiu a rota e agora "ocupa naturalmente o posto de porta-voz não só dos países em desenvolvimento, mas até mesmo de setores importantes das principais potências". No Brasil, porém, há grupos que acham que o petista "nunca deixará de ser um nordestino pretensioso que não sabe o seu lugar", avalia. O Lulinha Paz e Amor não se escondeu completamente na viagem, porém. Ricardo Kotscho crê que a imagem mais forte do roteiro europeu foi o abraço de Lula no papa Francisco. "Nenhum dos dois faz parte do Conselho de Segurança da ONU, mas juntos eles podem fazer muito mais pela paz e justiça social do que todos os que estão lá dentro", diz. Jamil Chade: Lula confronta potências e abre canais com pobres, ditaduras e opositores Milly Lacombe: Lulinha paz e amor dá lugar a Lulão pistola Chico Alves: Com ambientalismo, Lula tem no exterior protagonismo que é negado no Brasil Balaio do Kotscho: Papa e Lula fortalecem parceria na luta pela paz e contra as desigualdades

	Sergio Moro e Gilmar Mendes Reprodução/GloboNews e Carlos Moura/STF

Gilmar Mendes: "Modelo Moro-Dallagnol" dá nojo

Gilmar Mendes deu ótima entrevista em vídeo a Carla Araújo e Tales Faria. Um dia depois de trocar farpas com Luiz Fux por conta do projeto que cria o juiz de garantias, o decano do STF atribuiu a resistência de parte da magistratura a tocar o projeto adiante se deve a uma espécie de apego à Lava Jato. "O que se está oferecendo ao Brasil é uma fuga para frente, de não repetir mais esse modelo Moro-Dallagnol, força-tarefa, Bretas. Dá asco, dá nojo. Alguém é capaz de subscrever isso, alguém diz que esse é um bom modelo?", disse. Vale a pena assistir na íntegra. UOL Entrevista: Modelo 'Moro-Dallagnol' dá nojo, diz Gilmar ao defender juiz de garantias Outros olhares Leonardo Sakamoto Lula evita crítica externa ao cancelar jantar com ditador saudita Menon Santos rasga a cartilha e faz opção corajosa e perigosa Paulo Vinicius Coelho (PVC) Crise entre Palmeiras e W. Torre só será resolvida com diplomacia Milton Neves Primeira, segunda ou terceira: qual prateleira o seu clube ocupa no Brasil? Chico Barney Ganhar a Copa pode ser difícil, mas Neymar ainda tem chances em A Fazenda Walter Casagrande Jr. Nem sempre se pode ser Deus, Neymares!