OLHAR APURADO

 

Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira
Adriano Machado/Reuters


Governo vai ter de pagar mais pelo aluguel da base
Rodrigo Barradas, editor de Opinião

A semana já deu dois exemplos de que algo vai mal na relação do governo com sua republicaníssima base no Congresso. Entre uma fritada de Padilha aqui e uma conversa de renegociação de aluguel com o proprietário ali, ficou a impressão de que a sede da "frente ampla" precisa de galões a mais para ser saciada.

Madeleine Lacsko acha que Lula está mal acostumado com um entorno que tende a concordar com todos os seus desejos. "Deputados também têm poder político, não vão se agachar da mesma forma que os aspones e capachos", vaticina.

Até agora, os projetos vitimados pela desarticulação -PL das Fake News e legislação de saneamento- não são do tipo que fazem o país parar. Mas Josias de Souza atenta para o que vem pela frente: "Foi para o beleléu o compromisso assumido pelo imperador da Câmara, Arthur Lira, de aprovar até quarta-feira da semana que vem a proposta de nova regra fiscal."

José Roberto de Toledo, no programa Análise da Notícia, avalia que o governo vai ter de liberar 500 vezes mais verbas em emendas do que soltou até agora. O IGP-M que regula os preços de certo imóvel projetado por Oscar Niemeyer opera com lógica própria e subiu muito em relação a 2008.


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