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| | | Para o Brasil, expectativa é que role a maior deflação da história do real: -0,6%. Para os EUA, de que a alta siga perto dos 9%, o recorde em 40 anos. |
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| | | Por Alexandre Versignassi e Camila Barros |
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| | Começa uma semana definidora para o mercado. Na terça, sai o IPCA de julho. Na quarta, a inflação dos EUA. Ambos os dados vão determinar o que acontece com as taxas de juros, e com a bolsa, semestre adentro. Por aqui, espera-se que os cortes nos impostos dos combustíveis e da energia elétrica, mais as reduções dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias da Petrobras, levem a uma deflação histórica. Histórica mesmo. Se vier em linha com a mediana das projeções dos analistas, -0,66, será a maior da história do real. A última vez em que tivemos deflação foi em março e abril de 2020, com a economia travada pelos lockdowns do início da pandemia: respectivamente, -0,38% e -0,31%. Em condições normais de temperatura e pressão, a última inflação negativa rolou em setembro de 2019: - 0,04%. E o recorde já tem 24 anos: -0,52%, em agosto de 1998. Se tivermos mesmo uma deflação relevante em julho, a chance de que haja um novo aumento na Selic na próxima reunião do Copom, em setembro, cai para perto de zero. Também na terça sai a ata da última reunião, a da semana passada. Ali, o Comitê de Política Monetária vai explicar melhor seus planos para o fim do ciclo de alta – que, se realmente vier, aumentará o apetite por ativos de renda variável. Lá fora, espera-se um mais do mesmo. A inflação em 12 meses nos EUA está em 9,1% – a maior em 40 anos. E a mediana das previsões aponta para 8,7%. Some isso aos dados de emprego, que mostram uma economia forte nos EUA, e temos que a porteira está aberta para o Fed seguir firme com as altas nos juros de lá. Mesmo assim, o mercado começa a semana por lá com o apetite aberto, depois de ter fechado a última sexta no vermelho. Veja aqui no humorômetro ;) Boa semana! |
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| | • Futuros S&P 500: 0,49%• Futuros Nasdaq: 0,63% • Futuros Dow: 0,43% *às 8h13 |
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| | • Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,92% • Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,53% • Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,74% • Bolsa de Paris (CAC): 0,99% *às 8h24 |
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| | • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,21% • Hong Kong (Hang Seng): -0,77% • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,26% |
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| | Brent: -0,60%, a US$ 94,32 Minério de ferro: 1,73%, a US$ 111,00 por tonelada, na bolsa de Cingapura. *às 8h |
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| | Crise energética parte 2: o inimigo agora é outro A crise energética na Europa tem agora um novo agravante. Por causa da onda de calor, que transformou o verão europeu em amostra grátis do inferno, a água dos rios de algumas regiões está quente demais para resfriar as usinas nucleares. E agora elas estão sendo desligadas. A suíça Axpo Holding cortou a produção em uma de suas usinas, e a Elétrécité de France reduziu a produção pelo mesmo motivo. Sem energia nuclear como alternativa, sobra pro gás natural (que já sofre a sua própria crise de oferta por causa dos bloqueios russos). O novo obstáculo energético, claro, já deixou sua marca nos preços: na Alemanha e na França, os contratos de energia para 2023 subiram para novas máximas na semana passada. |
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| | Trabalho remoto: o vilão dos balanços? Nesta temporada de balanços, as empresas têm encontrado fatores externos para justificar redução dos lucros e desaceleração no crescimento – guerra, crise climática, volatilidade no câmbio. Mais um bode expiatório inédito: o trabalho remoto. Aqui, a Bloomberg mostra que companhias de todos os tipos estão culpando a lenta taxa de retorno aos escritórios pelo desempenho medíocre do trimestre. Carta dos empresários Febraban e Fiesp se uniram a centrais sindicais na semana passada para lançar o manifesto "Em Defesa da Democracia e da Justiça", em reação às falas de teor golpista de Bolsonaro. Antes, banqueiros, empresários, economistas e juristas tinham divulgado a "Carta aos Brasileiros", defendendo a democracia e o sistema eleitoral. Entre as mais de 730 mil assinaturas, constam as de executivos de Itaú, Suzano, Klabin, Natura e Votorantim. Aqui, a Folha explica a articulação e reproduz o manifesto na íntegra. |
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| | Antes da abertura de mercado: BB Seguridade (anunciou uma alta de 86,6% no lucro em relação ao 2T21, para R$ 1,4 bilhão). Depois do fechamento: Itaú. |
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