HOSPITAL REGIONAL DO BAIXO AMAZONAS CONTRIBUIU PARA A FORMAÇÃO DE 17,4 MIL PROFISSIONAIS
Unidade funciona como hospital de ensino desde 2012, e possui parceria com diversas instituições em Santarém
Além de atender uma população estimada em mais de 1,4 milhões de pessoas residentes em 30 munícipios da região, sendo referência no tratamento de doenças de média e alta complexidade, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) também desempenha um papel importante na comunidade, contribuindo para a formação de profissionais das principais instituições de ensino de Santarém.
Desde 2012, o HRBA já contribuiu com a formação de mais de 17,4 mil alunos. Somente no ano passado, foram 983 acadêmicos de diversos cursos e áreas de atuação. “Além do seu objetivo assistencial, o HRBA cumpre a missão de contribuir para a formação de profissionais de Santarém e região. Hoje, temos diversas áreas e especialidades participando no ensino aos estudantes universitários em um ambiente hospitalar de excelência nas práticas de segurança e qualidade”, ressalta Epifânio Pereira, diretor Técnico.
Outro ponto essencial, segundo o gestor, é a ampliação da oferta de profissionais da saúde no Oeste do Pará, “que posteriormente, podem ser absorvidos pelo próprio hospital ou outras unidades de saúde”, ressalta.
Pertencente ao Governo do Estado e gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde, o HRBA firmou em 2011, por meio do Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP), seu primeiro convênio para a realização de estágios dos cursos de medicina, fisioterapia e enfermagem. No ano seguinte, contou com a primeira turma de residência médica nas especialidades de cirurgia geral, cancerologia clínica, clínica médica, ortopedia e traumatologia, além de saúde da família e comunidade.
Atualmente, o Regional do Baixo Amazonas é conveniado com duas universidades públicas, a Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA); três instituições de ensino Superior privadas, o Centro Universitário da Amazônia (UNAMA), Instituto Esperança de Ensino Superior de Santarém (IESPES), Centro Universitário Luterano de Santarém (ULBRA) ; e o Instituto Federal do Pará (IFPA), para receber estudantes de cursos como Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Farmácia, Biomedicina, Radiologia, Nutrição, Serviço Social, Pedagogia e Psicologia.
Apenas na área médica, entre 2012 e 2022, o HRBA contribuiu com a formação de 99 residentes. Atualmente, a unidade conta com 11 programas de residência médica em funcionamento, de especialidades como Cirurgia Geral, Clínica Médica, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria e Neurocirurgia, entre outras, totalizando 54 residentes em formação.
Maristela Rodrigues Nere da Rocha é uma dos residentes em Cirurgia Geral e destaca a importância do programa. "Nos formamos na faculdade e aqui no hospital temos a oportunidade de nos especializar, já ter contato com o público que vamos atuar como especialistas, considerando as particularidades da nossa região. Ter esse tipo de experiência é essencial", declara Maristela.
Além dos cursos de saúde, o Regional de Santarém também contribuiu para a formação de acadêmicos de áreas como Agronomia, Gestão Pública, Jornalismo, Gestão Ambiental, Engenharia Elétrica, Agronomia, Hotelaria, Saneamento e Agropecuária.
Para receber os estudantes e preceptores que irão desempenhar suas funções na unidade, são realizadas Integrações Acadêmicas, para disseminar os fluxos, cuidados, protocolos e rotinas da unidade, com diversas temáticas, como por exemplo, supervisão e atendimento, serviço de segurança do paciente, humanização, entre outras.
Após uma redução no recebimento de estudantes nos últimos dois anos, em decorrência da pandemia da Covid-19 e orientação do Ministério da Saúde, o programa do HRBA está sendo retomado de forma gradual.
Claudileia Galvão Buchi, Coordenadora de Ensino e Pesquisa da unidade, explica que os Programas de Residências Médicas e Multiprofissionais realizados no HRBA são desenvolvidos na modalidade de ensino de pós-graduação Lato Sensu destinada aos profissionais médicos ou profissionais de diferentes áreas de saúde.
“Eles têm sido fundamentais no processo de construção do conhecimento para um Sistema Único de Saúde (SUS) de qualidade, uma vez que o ensino em serviço proporciona a estes profissionais vivências relacionadas à sua especialidade de formação continuada”, destaca a coordenadora.
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