RESUMO DO DIA – EDIÇÃO DA MANHÃ | SEGUNDA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2021
SARGENTO TRAFICOU COCAÍNA SETE VEZES EM AVIÕES DA FAB ANTES DE SER
PRESO
O sargento da FAB (Força Aérea Brasileira) Manoel Silva
Rodrigues traficou cocaína em pelo menos sete
viagens oficiais antes de ser preso na Espanha, em junho de 2019,
depois de desembarcar de um avião de apoio da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem
partido). É o que apontam dados da investigação da PF (Polícia Federal).
Segundo a PF e o MPM (Ministério Público Militar), a primeira
viagem nacional suspeita do sargento aconteceu em 18 de março de 2019. Era uma
missão de Brasília para São Paulo. Manoel e a mulher enfrentavam grave crise
financeira, com contas atrasadas.
A documentação do inquérito policial, a cujo conteúdo o UOL teve
acesso, revela ainda que o esquema continuou com a participação de outros
militares brasileiros, mesmo depois da prisão de Manoel Rodrigues.
A Força Aérea Brasileira afirmou ao UOL ter mudado procedimento de
segurança depois da prisão do sargento Manoel Silva Rodrigues.
Investigações conduzidas pela Polícia Federal
apontam que descoberto em 1999, tráfico de
cocaína na FAB usava embalagens de Mickey. Três
oficiais foram presos em abril de 1999 e acabaram condenados.
A Polícia Federal mostra ainda um grupo de quatro autointitulados
empresários de Brasília como os traficantes que corromperam militares da FAB.
Entre eles, "barão italiano do ecstasy", o filho de um diplomata
italiano, Michelle Tocci. Os outros são Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues, o
Chico Bomba, Augusto César de Almeida Lawal e Márcio Moufarrege.
O QUE MAIS VALE A PENA SABER
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Fonte/Imagem: Robson Santos, do UOL, em São
Paulo
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