RESUMO DO DIA – EDIÇÃO DA NOITE | TERÇA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2020
COVID-19: GOVERNO PREVÊ VACINAÇÃO EM 5 DIAS APÓS AVAL DA ANVISA
O governo federal deu um hoje um prazo para iniciar a campanha
nacional de vacinação contra a covid-19. Em resposta a um questionamento
do STF (Supremo
Tribunal Federal), a AGU (Advocacia-Geral da União) informou a Corte sobre a
previsão do Ministério de Saúde de começar a vacinar grupos prioritários cinco
dias após ter o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) e a entrega das primeiras doses de um imunizante certificado pela
agência.
A pasta, entretanto, segue sem dar uma data específica para
iniciar a vacinação, condicionando isso a qual vacina será a primeira a ter uma
aprovação de uso emergencial pela Anvisa. Atualmente, a vacina da
Pfizer/Biontech e a CoronaVac são as principais candidatas a conseguirem a
autorização e terem doses à disposição, mas nenhuma das duas fez a solicitação
ao órgão federal.
O Instituto Butantan anunciou ontem que decidiu atrasar a divulgação dos resultados
preliminares de eficácia da vacina CoronaVac. A ideia
agora é submeter à Anvisa, em até dez dias, os dados da análise final da fase 3
do estudo.
Com questões ainda sem respostas, médicos têm criticado a politização em
torno do possível medicamento no Brasil, dizem que atualmente estamos "no
escuro" com relação ao plano de vacinação apresentado pelo
governador João Doria (PSDB),
em São Paulo, e afirmam que a guerra pelo imunizante é "absurda".
O presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) afirmou hoje, em entrevista ao Brasil Urgente, que vai dar sinal verde
à compra e à aplicação de todas as vacinas contra o novo coronavírus que
forem autorizadas pela Anvisa, mas que ele particularmente não vai tomar
nenhuma. "Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida
está em risco? O problema é meu", disse o presidente.
Enquanto isso, no Congresso, o relator da MP (Medida Provisória)
do consórcio global de vacinas contra covid-19, deputado Geninho Zuliani
(DEM-SP), disse que vai incluir em seu relatório um dispositivo para determinar
que pessoas que tomem o imunizante assinem um termo de consentimento para isentar a União de
responsabilidades por eventuais efeitos colaterais. A ideia foi
defendida ontem pelo presidente.
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real.
Fonte/Foto: Mariana Tramontina, do UOL
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