RESUMO DO DIA – EDIÇÃO DA NOITE | QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2020
APAGÃO NO AMAPÁ: JUSTIÇA AFASTA DIRETORIAS DA ANEEL E DO ONS
A Justiça determinou hoje o afastamento das diretorias da Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica) e do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico)
por 30 dias em meio à crise energética que atinge o estado do Amapá desde o
apagão no dia 3 de novembro. Os órgãos podem recorrer.
Na decisão liminar, o juiz João Bosco Costa Soares
da Silva, da 2ª Vara Federal Cível do Amapá, justifica que o afastamento tem a
intenção de proporcionar maior isenção na investigação realizada pelo TCU
(Tribunal de Contas da União) e pela Polícia em relação ao apagão. Segundo o
juiz, houve "completa omissão" ou, no mínimo, negligência dos órgãos
reguladores.
O juiz também aponta negligência na atuação das
empresas e da Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) em relação à
previsão de conserto de transformadores de energia elétrica da subestação de
Macapá. Havia a demanda desde o final do ano de 2019.
Em nota, a Aneel afirmou que "respeita a
decisão", mas ponderou que a medida gera "ruído" e
prejudica os trabalhos em um momento em que todos os esforços deveriam estar concentrados
no restabelecimento de energia no Amapá.
O ministro do TCU, Vital do Rêgo, disse que a corte
está "buscando a verdade dos fatos" sobre o apagão e alertou
que "milhares de ações" devem
correr na Justiça buscando determinar quem pagará pelos danos
sofridos pela população do estado.
Enquanto isso, em meio à crise energética, o centrão
no Congresso quer a demissão do ministro das Minas e Energia, o almirante de
esquadra Bento Albuquerque, segundo informações do colunista do UOL
Tales Faria.
O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER
- PGR diz ao STF que vai apurar reunião de Flávio Bolsonaro com
Abin e GSI
- Apesar de alta em internações, Covas diz não haver 2ª onda em
São Paulo
- Na pandemia, 99 países defendem fim de patente para vacina;
Brasil é contra
- Invasores de terra indígena cercam base e ameaçam fiscais do
Ibama no Pará.
Fonte/Foto: Mariana Tramontina, do UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário