RESUMO DO DIA – EDIÇÃO DA MANHÃ | QUINTA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2020
ARMAZENAMENTO DE VACINA CONTRA COVID-19 PREOCUPA MAIS QUE SUA
DESCOBERTA
Enquanto no Brasil o debate em torno da vacina
contra a covid-19 é marcado por disputas políticas, entidades internacionais,
empresas multinacionais e governos estrangeiros começam a preparar o que deve
ser, em 2021, o maior projeto de imunização da história. Uma operação de guerra
está sendo montada a fim de dar conta de uma campanha de vacinação mundial,
escreve hoje o colunista do UOL Jamil Chade.
Só a Unicef já embalou e deixou prontas para o envio
mais de 500 milhões de seringas. A previsão, porém, é de que o mundo precisará
em 2021 de cerca de 1 bilhão de seringas apenas para permitir que as primeiras
metas de imunização sejam atingidas.
Mas os obstáculos vão muito além de descobrir a
vacina ou estocar seringas. Hoje, das cerca de 40 candidatas sendo testadas,
muitas vão exigir armazenamento em locais em freezeres com baixas temperaturas,
um desafio para muitas cidades pelo mundo.
Por conta disso, uma equipe da OMS (Organização
Mundial da Saúde) começa a trabalhar para estabelecer canais de distribuição e
para ajudar governos. Na semana passada, depois de uma reunião de um grupo de
especialistas, ficou estabelecido que profissionais de saúde, idosos e pessoas
com certas doenças receberiam a vacina de forma prioritária.
Isso significaria cerca de 20% da população
mundial. O restante poderia ter de esperar
até 2022.
A QUESTÃO DA VACINA CONTRA A COVID-19
- "Povo brasileiro não será cobaia", diz Bolsonaro sobre
CoronaVac
- Anvisa diz que origem da vacina pouco importa e espera testes da
CoronaVac
- Toda e qualquer vacina está descartada, diz Bolsonaro
- Financiamento da CoronaVac é questão crítica, diz diretor do
Butantan.
Fonte/Foto: Clarice Cardoso, do UOL


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