ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS EM PROL DE YANOMAMIS
ONGs internacionais acionaram a
Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA para que o governo
brasileiro retire todos os cerca de vinte mil garimpeiros que atuam ilegalmente
no território Yanomami, na Amazônia, tido pelos indigenistas como uma
bomba-relógio biológica. A etnia, que tem pouco contato com o homem branco,
corre risco de ser dizimada pelo novo coronavírus.
Os garimpeiros viajam de Boa
Vista(RR) e outras cidades próximas para a TI Yanomami, que tem 9,6 milhões de
hectares e 27.398 indígenas espalhados em 331 comunidades, abrangendo parte do
Amazonas e de Roraima.
Desde o início da pandemia da
Covid-19 no Brasil, médicos têm alertado para o maior risco que atinge os
indígenas. Por razões culturais, eles têm menos condições de implementar o
isolamento social. Os Yanomami, assim como outros povos indígenas, estão entre
os grupos mais vulneráveis aos impactos da nova doença e podem ser severamente
afetados pelo seu avanço. Por isso, devem ser urgentemente protegidos, sob
risco de genocídio.
Na foto, garimpo ilegal no rio
Mucajaí, em foto de Chico Batata, do Greenpeace.
Fonte: Franssinete Florenzano
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