Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 11.850.886 contaminados e 544.722 mortos no mundo. No Brasil são 1.668.589 contaminados e 66.741 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
REABERTURA COM ISOLAMENTO
A reabertura de bares e restaurantes na cidade de São Paulo não reduziu a taxa de isolamento social. Segundo o governo do estado, o índice manteve-se em 46% no primeiro dia de funcionamento dos estabelecimentos, média atingida diversas vezes em junho. Na próxima sexta-feira, o estado e a prefeitura devem anunciar o protocolo de reabertura dos parques. No Rio, o governador Wilson Witzel decidiu prorrogar por mais 15 dias as restrições adotadas para conter o avanço do vírus. Entre as normas publicadas, está a suspensão, até o próximo dia 21, de aulas presenciais, permanência em praias, parques e lagoas e realização de eventos com a presença de público.
COVID-19 NO PLANALTO
O presidente Jair Bolsonaro confirmou que testou positivo para o novo coronavírus. Em vídeo publicado nas redes sociais, Bolsonaro disse estar beme que o tratamento feito com hidroxicloroquina "está dando certo" - o medicamento não tem eficácia comprovada contra a doença. O anúncio do resultado foi feito no Alvorada para alguns jornalistas. Mesmo infectado, o presidente seguirá trabalhando no isolamento e não vai passar o governo ao vice Hamilton Mourão. Esse e outros assuntos você fica sabendo também pela newsletter de política de VEJA. Assine aqui e receba gratuitamente em seu e-mail.
A LIÇÃO URUGUAIA
Único país da América do Sul com permissão para que seus residentes ingressem na União Europeia em uma seleta lista divulgada no fim de junho, o Uruguai conseguiu controlarefetivamente o avanço da pandemia sem que muitas vidas fossem perdidas – até o momento, houve 20 mortes no pequeno vizinho do sul. Sem impor quarentena obrigatória, o país adotou medidas restritivas, como suspensão de aulas, logo após os primeiros casos, em 15 de março. Além disso, realizou uma boa quantidade de testes, isolou os doentes e informou constantemente a população. Fica a lição para os vizinhos.
MENOS POLUIÇÃO
A redução de atividades imposta pela quarentena teve impacto na poluição mundial e ajudou a salvar vidas. Matéria de VEJA Saúdemostra que ao menos 11 mil mortes já foram evitadas somente na Europa devido à queda na concentração de sujeira na atmosfera. Na China, entre 50 e 77 mil vidas teriam sido salvas com a diminuição da poluição. Centros de meteorologia brasileiros também identificaram reduções relevantes da poluição atmosférica. Substâncias tóxicas como o dióxido de nitrogênio, emitido na combustão de motores à explosão, fragilizam o sistema cardiorrespiratório e matam cerca de sete milhões de pessoas por ano, segundo a OMS.
O SHOW CONTINUA
O Teatro alla Scala, mais célebre casa de ópera do mundo, reabriu após mais de quatro meses sem atividade devido à pandemia. A volta foi realizada com acesso limitado ao público e contou com uma homenagem ao maestro Ennio Morricone, lenda das trilhas sonoras de cinema que morreu nesta semana, aos 91 anos. O calendário de espetáculos conta com uma minitemporada de quatro shows até o dia 15 de agosto. Para evitar aglomerações, só será permitida a entrada de 600 pessoas com alternância de assentos – o local tem capacidade para mais de 2.000 espectadores. Além disso, as máscaras de proteção serão obrigatórias dentro do recinto.
FREIO NOS PUBS
Poucos dias após a reabertura, vários pubs da Inglaterra foram obrigados a fecharao descobrirem que clientes testaram positivo para a Covid-19. Foram mais de três meses sem funcionar e o clima na volta, no último fim de semana, foi de euforia, com pessoas aglomeradas nas ruas sem usar máscaras ou respeitar o distanciamento. Após os diagnósticos positivos, alguns bares decidiram fechar por conta própria e outros terão que fazer uma limpeza rigorosa antes de reabrir. Além disso, ao saber do governo que um cliente que esteve em seu pub se contaminou, o dono deve comunicar os demais frequentadores que foram ao local no mesmo dia para que fiquem em alerta.
REEMBOLSO DE PASSAGEM AÉREA
O texto-base da Medida Provisória 925, editada por Jair Bolsonaro em março e que prevê socorro financeiro às companhias aéreas, foi aprovado na terça-feira pela Câmara dos Deputados. A MP permite que as empresas reembolsem em até doze meses as passagens aéreas canceladas. A regra aplica-se a bilhetes comprados até 31 de dezembro deste ano. Duramente afetado pela pandemia de coronavírus, o setor aéreo registrou queda de 93,9% em abril na demanda por voos domésticos. Os parlamentares devem continuar a apreciação da matéria nesta quarta-feira.
Fonte: Redação de VEJA
CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL
Revisados pela Zilton Fioravante Filho
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