IOEPA DIVULGA SELEÇÃO FINAL DO 'PRÊMIO LITERÁRIO DALCÍDIO JURANDIR 2019'
A Imprensa Oficial do Estado do
Pará (Ioepa) divulgou, nesta quinta-feira (25), o resultado final do edital
“Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019”, após o prazo para receber recursos,
previsto na seleção, ter se esgotado. A lista é composta por 10 selecionados em
prosa e outros quatro em poesia. As entrega solene das obras está prevista
para o dia 1º de dezembro.
O edital foi lançado na 23º Feira
Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em agosto de 2019, após a assinatura
do decreto do governador Helder Barbalho, que instituiu a Política Pública de
Edições e Publicações de Livros do Estado do Pará. As inscrições ocorreram de 4
de novembro de 2019 até 14 de janeiro de 2020.
O presidente da Imprensa Oficial,
Jorge Panzera, destacou a importância da seleção para a divulgação de novos
autores e de obras inéditas. “São 14 autores que vão apresentar ao público seus
trabalhos em prosa e poesia. Isso mostra a força de nossa literatura. Vamos
agora preparar os livros para a publicação e o lançamento em dezembro”, disse
Panzera.
O presidente expressou seu
agradecimento à dedicação e empenho da equipe da editora pública e também ao
corpo de jurados, destacando a pluralidade das vozes. “Tivemos escritor de
Santarém, professor de Altamira e especialistas de áreas ligadas à escrita e à
literatura de formações diferentes, que fez com que o trabalho de julgar as
obras tivesse um olhar das várias realidades culturais do Pará”, opinou.
Panzera também parabenizou os
autores selecionados e anunciou o desejo da autarquia de lançar o segundo
edital em dezembro deste ano, durante o lançamento das obras escolhidas agora.
“Vamos buscar aperfeiçoar o
certame, torná-lo ainda mais abrangente, olhando o Estado como um todo e não só
aqui na região metropolitana, para valorizar a literatura paraense, incentivar
a produção e o lançamento de novos autores, já que somos um Estado de
literatura rica e com grandes autores em sua história”, afirmou o presidente da
Ioepa
Percurso tranquilo
Moisés Alves, assessor da Editora
Pública do Estado Dalcídio Jurandir, da Ioepa, destacou a lisura e
transparência de todo o processo que envolveu o prêmio. “O edital teve um
percurso tranquilo, sem questionamentos. Isso demonstra a transparência e a boa
aplicação do recurso público”, opinou. Ele informou que a Imprensa Oficial
seguiu fielmente todos os prazos do edital, com algumas prorrogações, para dar
o máximo de oportunidade a todos que quisessem se inscrever.
Ele lembrou que mesmo com a
pandemia do novo coronavírus, a editora pública e a comissão julgadora
mantiveram o trabalho para cumprir os prazos exigidos.
O certame teve mais de 130
inscritos, que passaram por uma habilitação, que selecionou 70 autores e,
depois, a comissão julgadora avaliou o mérito das obras, para chegar ao
resultado final.
Moisés Alves também elogiou o
trabalho exigente e sólido da comissão julgadora. “Foi um julgamento
criterioso, baseado na qualidade e solidez literária das obras. Tanto que na
categoria poesia, a comissão selecionou quatro obras, das dezenas inscritas”,
observou.
Moisés anunciou que todos os
inscritos na categoria poesia serão convidados pela Ioepa a participar de uma
oficina de poesia. "O resultado dessa iniciativa será divulgado em uma
coletânea pela Imprensa Oficial do Estado do Pará", anunciou.
Expansão – O coordenador da
Editora Pública Dalcídio Jurandir, Rodrigo Moraes, lembrou que o edital é fruto
da política de interiorização e expansão das atividades da editora e da Ioepa.
“O prêmio literário veio no sentido de garantir maior participação do público
que produz a literatura no Pará; promover a inclusão de todas as regiões
paraenses; e fazer uma política pública que desse oportunidade a quem não tinha
chance de divulgar e publicar seu trabalho.
Serão 11 livros a serem lançados,
sendo 10 de prosa e um de uma coletânea de poesia, que mostram uma parte do
grande panorama que é a nossa arte literária do Pará”, disse.
Os selecionados para o “Prêmio
Literário Dalcídio Jurandir 2019” na categoria prosa são:
- Taion Rehm Costs de Almeida
(Pedra Preciosa – Ou a incrível aventura que o garoto Heliodoro viveu após ouvir
a música misteriosa que emanava da floresta- Araguaia)
- Francisco Egon da Conceição
Pacheco (Marias e Encantarias II - Num tempo do era ... - B. Amazonas)
- Airton Souza De Oliveira (Receita
para angustiar o amor no coração da noite - Carajás)
- Felipe Figueiredo De Campos
Ribeiro (Ínfimas Infâmias – Guajará)
- Marcos Samuel Costa Da Conceição
(O Cheiro dos Homens – Marajó)
- João Pereira Loureiro Junior (As
Cores da Meia-Noite – Caeté)
- Lincoln Campos Pereira (Sapinho
Perereco e o Grilo Saltitante - Rio Capim)
- João Gabriel Dos Santos Brito
(Pelo Caminho do Rio Envelhecido - Tocantins)
- Fernanda Karla Miranda Dalmam
(Inveja – Xingu).
Na categoria poesia foram
selecionados:
- Maria De Fátima Araújo Teles (O
Boi Pavulagem – Araguaia)
- Igor Barbosa Marques (Sem mais,
adeus! – Guajará)
- Adalberto Marcos da Silva (Somos
Terra, Somos Água, Somos Vida – Carajás)
- Nathália da Costa Cruz (Cobaia –
Guajará)
Comissão julgadora
A comissão julgadora foi formada
por Paulo Jorge Martins Nunes doutor, escritor, professor titular – graduação
em Letras e programa de mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura – da
Universidade da Amazônia (Unama); Edvaldo Pereira, escritor, graduado em
Arqueologia, jornalista e reporte fotográfico; Fernando Jorge dos Santos
Farias, doutor, professor efetivo da Faculdade de Letras Dalcídio Jurandir, da
Universidade Federal do Pará (UFPA) - Campus Altamira; José Maria Varela
Pereira, jornalista, foi repórter no Jornal do Dia e colaborador do jornal O
Liberal; Pedro Felipe da Costa Gama, professor, graduado em Letras pela Uepa e
integrante do Núcleo de pesquisa de Cultura e Memórias da Amazônia, e membro do
Grupo de pesquisa de contadores de histórias; Luis Heleno Montoril Del Castilo,
doutor, professor efetivo da Faculdade de Letras da Universidade Federal do
Pará, graduado em Língua Francesa, Direito, com mestrado em Letras pela UFPA e
Pós – Doc Capes na Sorbonne Nouvelle; Eliane Pereira Machado Soares, professora
da Unifesspa, graduada em Letras, mestra e doutora em Linguística. Moisés Alves
da Editora Pública da Ioepa, presidiu e organizou os trabalhos da comissão
julgadora.
Fonte/Texto/Foto: Julie Rocha/Ailson Braga/Eduardo Rosas – Ascom
- Ioepa
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