CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL


Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 8.507.721 contaminados e 454.359 mortos no mundo. No Brasil são 978.142 contaminados e 47.748 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

BONS SINAIS
Pela primeira vez desde o início da pandemia, seis estados do Brasil estão em retração no número de contágios. É o que mostra um estudo feito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio). O levantamento revela que Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Roraima e Tocantins estão com taxa de transmissão inferior a um – ou seja, menos de um novo contágio para cada infectado. Matéria de VEJA  desta semana destaca que, do ponto de vista estatístico, o Brasil pode estar chegando à estabilização de novos casos e mortes, mas reitera a necessidade de prudência para evitar um passo atrás. Com algum grau de segurança, é possível afirmar que o momento de retomada está próximo, mas ainda não é hora para celebrar.
 

DIPLOMA ANTECIPADO
Reportagem de VEJA conta a história de cinco profissionais entre os 5.315 estudantes de medicina que se formaram antes da hora para atuar na linha de frente do combate à Covid-19. A antecipação do diploma foi autorizada pelo MEC por causa da falta de médicos em meio à pandemia. "No dia seguinte à colação de grau, estávamos todos no hospital de campanha", relatou uma jovem. Outros 1.182 enfermeiros passaram pela mesma situação no país. Apesar da urgência, a decisão não foi bem aceita por entidades médicas e universidades, que precisaram ceder diante das circunstâncias. Para o oncologista Paulo Hoff, "é melhor um recém-formado do que nada".

NOVA FASE
Cidade que já foi o epicentro da Covid-19 no mundo, Nova York iniciará a próxima fase da reabertura na próxima segunda-feira. De acordo com o prefeito Bill de Blasio, escritórios, lojas, restaurantes ao ar livre, cabeleireiros e barbearias estão entre as empresas autorizadas a reabrir suas portas durante a etapa dois. Além disso, restaurantes, cafés e bares que servem comida poderão utilizar espaços como calçadas para servir refeições. Estima-se que assim ao menos 30 mil trabalhadores retomem suas atividades. Apesar da reabertura, medidas de segurança serão mantidas na cidade que teve mais de 20 mil mortos por causa do novo coronavírus.

VIGILÂNCIA PERMANENTE
Depois de 56 dias sem contabilizar um único novo caso de Covid-19, Pequim viu, nesta semana, o retorno assombroso da doença e a infecção de mais de 160 pessoas. Matéria de VEJA mostra como a capital chinesa agiu rápido para  cessar o contágio e deixou claro ao mundo que não é hora de dar a guerra por vencida, mesmo em países onde a epidemia se encontra em patamares controlados. Cientistas acreditam que o atual repique de casos na China, porém, se enquadre no que eles chamam de "pequena explo­são pontual", decorrência
natural do relaxamento da quarentena severa, o que prova o quão complexa será a vida até que se encontre uma vacina.

HIPÓXIA SILENCIOSA, O PERIGO
Desde o início da pandemia, foi constatado que muitas pessoas infectadas apresentam uma baixa oxigenação no sangue, uma condição perigosa, mas não sentem falta de ar, o que é chamado no jargão médico de hipóxia silenciosa. O enigma não é fácil de ser esclarecido, mas o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho explicou possíveis razões a VEJA Saúde – uma das hipóteses é de que o problema não esteja nos pulmões, mas na própria corrente sanguínea, com a formação de trombos. Segundo ele, a hipóxia silenciosa ainda pode ter contribuído para a demora no reconhecimento da gravidade de alguns casos, o que ajudaria a explicar as muitas mortes por coronavírus nos EUA e na Europa fora da UTI. Nesses casos, os oxímetros podem ajudar.

Fonte: Revista VEJA

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