ARTHUR VIRGÍLIO NETO, PREFEITO DE MANAUS, É INTERNADO EM UTI COM COVID-19
30/06/2020 Atualizado às 13h42
O prefeito de Manaus, Arthur
Virgílio Neto, de 74 anos, foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo
(UTI) de um hospital particular da cidade na madrugada desta terça-feira (29)
com Covid-19.
Arthur deu entrada no hospital
ainda na noite de segunda-feira (29). Ele foi encaminhado inicialmente para a
enfermaria e depois transferido, já na madrugada desta terça-feira, para a UTI.
No hospital, Arthur passou pelo exame de Covid-19 e testou positivo.
Em nota, a prefeitura afirma que
que uma tomografia confirmou o diagnóstico. Cerca de 25% do pulmão do prefeito
está comprometido pelo vírus, segundo apurou o G1.
Em boletim médico divulgado pela
Prefeitura de Manaus, Arthur tem quadro estável e segue despachando normalmente
de dentro do hospital.
"O prefeito se encontra
hemodinamicamente estável, sem necessidade de uso de drogas vasoativas,
mantendo boa saturação de oxigênio em ar ambiente, realizando VNI com boa
resposta. Lúcido e orientado, recebendo medicações por via oral conforme
protocolo institucional”, afirma o documento.
VNI é o método de ventilação não
invasiva e, seguindo recomendação da equipe médica, o prefeito seguirá em
observação nas próximas 24h.
Manaus concentra, até a última
atualização desta segunda-feira, 27.132 casos e 1.771 mortes por Covid-19. O
Amazonas é um dos estados mais afetados do país pela pandemia do novo
coronavírus, com mais de 69 mil casos e 2.792 mortes.
O impacto do vírus no Amazonas
chegou a levar os sistemas de saúde e funerário a um colapso. Leitos de UTI
quase atingiram a capacidade máxima de ocupação em hospitais da rede estadual.
Em cemitérios, a prefeitura de Manaus precisou abrir valas comuns para
conseguir suprir a demanda de mortes diárias.
Arthur, no início de junho,
apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) queixa-crime contra o presidente
Jair Bolsonaro após ser chamado de "um bosta de um prefeito" durante
uma reunião ministerial. O presidente fez a declaração enquanto criticava às
ações de combate ao coronavírus na capital do Amazonas.
Em nota, Arthur, à época, disse que
os insultos do presidente "representavam um verdadeiro “strip-tease moral”
feito por quem não tem a mais mínima condição de governar o Brasil".
Fonte/Foto: Isabella Pina, G1 AM/Divulgação - Semcom
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