CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES DA PANDEMIA NO BRASIL


Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 323.637 mortos e 4.913.761 contaminados no mundo e 17.971 mortos e 271.628 contaminados no Brasil.

MAIS DE MIL MORTES
Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Brasil ultrapassou a trágica marca de 1.000 mortes registradas em um dia pelo novo coronavírus. Houve recorde também no número de novos casos: mais 17.408 diagnósticos positivos em 24 horas. Agora, o país ocupa a terceira colocação no mundo em total de infectados, atrás apenas de Estados Unidos e Rússia. Enquanto isso, a Secretária de Comunicação da Presidência publicou em suas redes sociais um "placar da vida" que destaca os 106.794 recuperados e ignora os óbitos, e Jair Bolsonaro fez piada em uma live ao defender o remédio que é sua obsessão: "Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína". 
 

FERIADÃO POLÊMICO
Os deputados paulistas devem votar na quinta-feira a proposta enviada pelo governador João Doria de antecipar o feriado de 9 de julho para a próxima segunda-feira e, assim, criar um feriadão de seis dias, em conjunto com a medida do prefeito da capital Bruno Covas, que passou a valer hoje – dois feriados foram adiantados. O feriadão, porém, preocupa prefeitos de locais turísticos, como São Sebastião e Campos do Jordão, que preveem um aumento no movimento de visitantes. Por causa disso, moradores de regiões do litoral norte de SP já fizeram bloqueios para impedir a chegada de turistas. O estado de São Paulo bateu o recorde de mortes em 24 horas: 324. O total de óbitos é de 5.147.

OS COTADOS
Ainda sem um comandante definitivo, o Ministério da Saúde está sob a chefia do general Eduardo Pazuelo, que assumiu o posto interinamente após a saída de Nelson Teich. O militar, inclusive, é a principal aposta do momento para permanecer no cargo durante a pandemia. Mas Jair Bolsonaro avalia outros nomes , como o psiquiatra Ítalo Marsili, o contra-almirante da Marinha Luiz Claudio Fróes, o virologista Paulo Zanotto, o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira, a oncologista Nise Yamaguchi e o deputado Osmar Terra. Ser a favor do uso da cloroquina e ao fim do isolamento deve pesar na escolha do presidente.

PATENTE CONGELADA
O remdesivir, remédio considerado promissor para o tratamento da Covid-19, está com o exame de seu pedido de patente parado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial há quase cinco anos. VEJA teve acesso ao processo no qual o Ministério da Saúde pede que a análise seja acelerada, o que pode abrir caminhos para que o medicamento seja amplamente distribuído no Brasil. Além do remdesivir, a requisição feita ainda sob a gestão de Luiz Henrique Mandetta inclui outros três princípios ativos: tocilizumabe, sarilumabe e favipiravir. Caso o pedido de patente seja rejeitado, a fórmula poderá ser replicada para a produção de genéricos. Dada a urgência, o ideal é que a burocracia brasileira seja deixada de lado.

NOVOS ESTUDOS
Uma pesquisa feita na China encontrou evidências de que pacientes ainda sem sintomas da Covid-19 podem espalhar o vírus . Os cientistas chegaram à conclusão após encontrarem partículas do novo coronavírus em quartos de hotel onde dois estudantes foram colocados em quarentena antes do resultado de seus exames. O resultado mostra que pacientes pré-sintomáticos podem contaminar facilmente os ambientes. Um outro estudo , mais animador, mostrou que pacientes que testam positivo para a doença semanas após estarem recuperados não são capazes de transmitir a infecção. A pesquisa, feita na Coreia do Sul, é um sinal positivo para regiões que já passaram pelo pico e relaxaram o isolamento.

1 MILHÃO EM UMA SEMANA
A cidade de Wuhan, na China, realizou mais de 1 milhão de testes na última semana e registrou queda na incidência de casos assintomáticos de Covid-19: de 660 a cada 1 milhão de habitantes para 46. Até a próxima segunda, os 11 milhões de habitantes devem ser examinados. Já na França, 70 novos casos da infecção foram registrados em escolas reabertas após a quarentena. Por isso, o governo decidiu fechar os colégios onde houve diagnósticos positivos. Apesar de 40.000 escolas terem sido reabertas, 70% dos 1,4 milhão de estudantes seguem com aulas à distância. Em Israel, inventores criaram uma máscara para ser usada em restaurantes. O equipamento deve começar a ser fabricado nos próximos meses.

Fonte: Redação de VEJA

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