PRIMEIRA PESSOA A TOMAR VACINA CONTRA COVI-19 CONTA O QUE SENTIU
Americana se diz
chocada com a repercussão de sua participação no estudo
O mundo, diariamente, um
refúgio diante da situação que estamos enfrentando. Uma pandemia assombrando
todo o planeta. O Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus já contaminou
mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença surgiu em Wuhan, na China,
e desde então, não parou de se espalhar. Foram necessárias apenas algumas
semanas, até que pudessem notar o vírus em outras partes da Ásia. Rapidamente,
o mesmo pode ser notado em outros continentes, como na Europa, onde causou o
maior caos até o momento. Na Itália, por exemplo, já foram registradas mais de
21 mil mortes causadas pelo coronavírus.
A Organização Mundial da
Saúde então sugeriu o isolamento social, como uma forma de conter a aceleração
do vírus. Países inteiros adotaram a quarentena e as pessoas têm ficado mais em
casa do que nunca. O resultado tem sido "bom", considerando que
poderíamos estar em situações piores se isso não estivesse acontecendo. O mundo
inteiro já ultrapassa 125 mil casos que entraram no número de mortos por
coronavírus confirmados. A situação é um tanto preocupante e o que esperamos é
por uma vacina capaz de lidar com o vírus. O mundo se surpreendeu recentemente,
com a notícia de uma possível vacina que foi testada.
Jennifer Haller é o nome
da mulher, de 44 anos, que viu sua vida virar de cabeça pra baixo. Jennifer é
gerente de operações de uma startup e mãe de duas crianças. No começo de março
de 2020, ela se tornou a primeira pessoa a tomar uma vacina contra o
coronavírus. Jennifer é voluntária de um estudo clínico, realizado nos Estados
Unidos, para encontrar a imunização contra a doença. "Mesmo naquela época,
estávamos todos muito desamparados", disse em uma entrevista.
"Não havia nada que
eu pudesse fazer para impedir essa pandemia global. Então, eu vi essa
oportunidade surgir e pensei: Bem, talvez haja algo que eu possa fazer para
contribuir. Isso me deu um senso de controle", completou. "Estamos
todos tão indefesos. Isso me deu algo pelo qual eu poderia ser responsável e
que poderia ser útil", finalizou. A mulher passou por exames médicos e
precisou lidar com a preocupação de toda a família. O contrato tinha 45
páginas, só de isenções de responsabilidade por parte dos pesquisadores.
Ela deverá tomar a segunda
dose da vacina 28 dias após a primeira injeção. Essa aconteceu no dia 16/03. A
voluntária ainda será monitorada por um ano, pela equipe do Kaiser Permanent
Washington Health Research Institute. Esse é o responsável pela administração
da pesquisa. Outras 44 pessoas participam do estudo. No primeiro dia, ela
sentiu-se febril, e no segundo, a região onde recebeu a vacina estava bastante
dolorida. No entanto, após isso, não percebeu nenhuma diferença na própria
saúde. Ela está isolada em casa. "Assim que chegarmos à vacina, seja ela
qual for, terei orgulho de ter feito parte do processo", concluiu.
Fonte/Foto: Hudson Magalhães – R10/Reprodução
Nenhum comentário:
Postar um comentário