PARÁ CHAMA MÉDICOS CUBANOS PARA ATUAR NO COMBATE À COVID-19
Convite aos cubanos foi feito pelo governador Hélder Barbalho |
Governador Hélder Barbalho diz que
profissionais estão habilitados pelo Ministério da Saúde para atuar no país
BRASÍLIA - O governo do Pará vai chamar 86
médicos cubanos residentes no estado para atuarem no atendimento de saúde da
região metropolitana de Belém para o combate ao coronavírus. Os cubanos vieram
ao país durante as primeiras fases do programa Mais Médicos. O anúncio do
convite aos cubanos foi feito pelo governador Hélder Barbalho.
- Fizemos um chamamento a todos para que eles
possam ajudar o governo do estado pra ajudar o sistema de saúde da região
metropolitana, região que está com a maior pressão de demanda em saúde - disse
Hélder em um vídeo transmitido por uma rede social.
De acordo com o governador, os médicos estão
habilitados pelo Ministério da Saúde para atuar no Brasil.
- O Governo Federal determinou que os médicos
cubanos só podiam trabalhar no Brasil se não tivessem saído do país nos últimos
anos. No entanto, o governo do estado localizou esses profissionais, e eles
estão habilitados para trabalhar. Eles vão ajudar não só o Governo do Estado,
mas como todo o sistema de saúde da região metropolitana - disse o governador.
O Pará tem 1.195 casos confirmados por
Covid-19 doença e 43 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde.
Apesar de não figurar entre os estados com os
maiores índices de casos confirmados e de mortos, o temor é que o sistema de
saúde da região metropolitana de Belém, composta pela capital e pelo município
de Ananindeua, possa entrar ficar sobrecarregado como o da capital de Manaus,
que está operando em sua capacidade máxima, segunda as autoridades de saúde do
Amazonas.
Além de convocar os médicos cubanos, o governo
do Pará também anunciou que irá convocar outros 377 médicos e 303 residentes.
No caso dos residentes, além da bolsa paga pelo governo federal, o governo do
Pará prometeu pagar uma ajuda financeira a quem aderir à convocação.
Fonte/Foto:
O Globo/Agência O Globo
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