RESUMO DO DIA - EDIÇÃO DA NOITE | QUARTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2019
PROVAS
CONTRADIZEM DEPOIMENTO DE PORTEIRO SOBRE BOLSONARO, DIZ MP
A
promotora Simone Sibilio, do Ministério Público do Rio, disse hoje que as provas apreendidas pela polícia
contradizem o porteiro que citou o nome do presidente Jair Bolsonaro em seu
depoimento na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do
motorista Anderson Gomes, em março do ano passado.
Segundo
Simone, diferentemente do que disse o funcionário do condomínio onde Bolsonaro
tem casa, não foi o presidente quem liberou a entrada de um dos acusados do
crime no local. De acordo com o MP, o responsável pela autorização na portaria
foi Ronnie Lessa, outro acusado das mortes e vizinho do então deputado
Bolsonaro na Barra da Tijuca.
O
procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que a menção ao nome de
Bolsonaro é factoide e que já foi arquivada.
Para o advogado Frederick Wassef, que trabalha para Bolsonaro, o presidente
vítima de uma fraude processual.
Bolsonaro
lançou suspeitas sobre o governador
do Rio, Wilson Witzel, pelo vazamento do depoimento. Ele também
afirmou que acionaria o ministro da Justiça, Sergio Moro, para que a
Polícia Federal entrasse no caso e ouvisse o porteiro —o que, segundo delegados
da PF, não deve acontecer porque a instituição não pode
intervir no caso.
Witzel negou ter tido acesso às
investigações e ter vazado informações sobre o caso. Senadores
pediram ao governador que coloque o porteiro no programa de
proteção a testemunhas.
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Fonte/Foto: UOL
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