RESUMO DO DIA - EDIÇÃO DA MANHÃ | QUINTA-FEIRA, 04 DE JULHO DE 2019
"NÃO
MENTI NEM FUI COAGIDO", DIZ LÉO PINHEIRO, EMPREITEIRO DA OAS QUE DELATOU
LULA
O empreiteiro Léo Pinheiro,
ex-executivo da construtora OAS, decidiu quebrar o silêncio à imprensa pela
primeira vez desde que foi preso, revela a
jornalista Mônica Bergamo. Em carta enviada com exclusividade ao
jornal Folha de S.Paulo, a testemunha-chave para a condenação do
ex-presidente Lula no caso do tríplex de Guarujá (SP) reafirma as acusações que fez
contra o petista, diz que todas foram endossadas por provas e
rechaça a possibilidade de ter adaptado suas declarações para que seu acordo de
delação premiada fosse aceito pela Lava Jato.
Pinheiro decidiu enviar a carta
depois de reportagem do mesmo jornal, no último domingo (30), produzida a
partir de análise de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil, ter mostrado que o empreiteiro foi tratado com desconfiança pelos
procuradores da Lava Jato durante quase todo o tempo em que se
dispôs a colaborar com as investigações. Os diálogos mostram a irritação dos
procuradores na primeira fase da negociação da delação, que até hoje não foi homologada
pela Justiça.
E a comissão especial da Câmara que
analisa a reforma da Previdência encerrou a sessão iniciada nesta
quarta-feira (3) sem votar o relatório sobre a proposta, por conta
do trabalho de obstrução da oposição e do acordo frustrado com
policiais.
O presidente Jair Bolsonaro atuou
para favorecer policiais, e líderes da Câmara chegaram a fechar um acordo nesse
sentido, mas a categoria continuou insatisfeita, o que derrubou as negociações.
Assim, a nova versão da proposta não suaviza regras para policiais
federais, policiais rodoviários federais nem policiais legislativos.
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Fonte/Foto: Camila Rodrigues da Silva, do UOL
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