COMUNITÁRIOS DE JURUTI VELHO CONHECEM MÉTODO PIONEIRO DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁREAS MINERADAS NA AMAZÔNIA, CRIADO PELA ALCOA
Um grupo formado por lideranças
comunitárias ligadas à Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho –
Acorjuve – conheceu detalhes do método inovador de reabilitação de áreas
mineradas aplicado pela Alcoa no município de Juruti. A visita ocorreu na
sexta-feira, 05/07, como parte do Programa Visita da Comunidade, que vem sendo
desenvolvido desde a chegada da mineradora em Juruti, com o propósito de manter
a transparência das operações e melhor esclarecer a população sobre a atividade
mineral.
A engenheira florestal Susiele
Tavares, responsável pelo Programa de Reabilitação de Áreas Mineradas da Alcoa
Juruti, explicou sobre as práticas de restauração ecológica desenvolvidas pela
empresa e todo o monitoramento de fauna e flora realizado antes, durante e
depois da mineração. A tecnologia aplicada nas áreas de reabilitação visitadas
pelos comunitários está na vanguarda do mercado mineral e agrega, ainda, um
componente social com a participação das comunidades na produção, venda e
plantio das mudas, com orientação e apoio da empresa. “O método é pioneiro na
Amazônia para restauração ecológica de áreas mineradas”, informou Susiele.
O programa de visitas é fundamental
para a Alcoa e nestas ocasiões a empresa dialoga com a comunidade, que observa
como os processos acontecem na prática. “É importante compartilhar as boas
práticas e o método inovador de recuperação de áreas mineradas. A ideia é
tornar a visita uma experiência esclarecedora e mostrar para todos que a
companhia está aberta e é transparente”, explicou Lucy Jesus, gerente de EHS da
Alcoa Juruti.
Acompanhados de técnicos da empresa,
os visitantes percorreram áreas mineradas que estão em processo de reabilitação
onde ouviram explicações sobre o método de nucleação. Essa técnica acelera o
processo de formação natural do solo e busca deixar o ambiente o mais próximo
do original, aproveitando solo orgânico, galhadas, troncos e raízes que são
dispostos nas áreas a serem reflorestadas na forma de núcleos. O processo
favorece a reabilitação de todo o sistema florestal, tornando-se um ambiente
convidativo ao retorno dos animais e consequente transporte de sementes para a
área. As galhadas, troncos e raízes servem de poleiros e tocas para esses
animais.
Nesses locais foi observada a
polinização das flores, árvores com frutos e ocupação de animais, inclusive de
médio porte. Em áreas onde está sendo aplicada a nucleação, a cobertura vegetal
é acima de 80% já no primeiro ano de implantação.
Além de representantes das
comunidades, também participaram da visita, o presidente da Acorjuve, Gerdeonor
Pereira, o assessor da entidade, Everaldo Portela, e o subprefeito de Juruti
Velho, Erickson Adrian.
Fonte/Foto: José Ibanês, Analista de Comunicação – AMG/Alcoa

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