NO PARÁ, A PROMOTORIA DE JUSTIÇA MILITAR PEDE A PRISÃO PREVENTIVA DE MAIS DE 40 PMS
Policiais militares
pararam de trabalhar há uma semana. Esposas e mães de PMs do movimento
"Pará Pede Paz" ocupam batalhões para impedir a saída dos militares
Promotoria de Justiça
Militar pediu na segunda-feira (3) a prisão preventiva de mais de 40 policiais
militares que paralisam as atividades há uma semana. Na semana passada, esposas
e mães do movimento "Pará Pede Paz" começaram a ocupar batalhões para
impedir a saída dos policiais.
O promotor Armando Brasil
espera apenas a decisão da Justiça. Se o pedido do Ministério Público Militar
for aceito, a prisão preventiva dos PMs pode ser decretada. Esses policiais pararam
de trabalhar em cinco batalhões da capital e interior, o que é considerado
motim pelo Código Penal Militar.
“Basta haver a recusa,
basta haver a manifestação de vontade, seja omissiva ou comissiva para a
prática do delito. O fato deles não saírem dos quartéis, independentemente do
pretexto, para prestar um serviço tão importante a sociedade, que é o de
segurança pública, concebido pela constituição federal, já configura o crime de
motim”, afirma o promotor Armando Brasil.
O número de pedidos de
prisão preventiva deve aumentar nos próximos dias. O promotor Armando Brasil
está aguardando apenas o novo relatório da Corregedoria, que vai trazer outros
nomes de policiais que estão sem trabalhar, a maioria no interior do estado,
por causa do movimento Pará Pede Paz, liderado por mulheres e mães de PMs.
“Isso fica longe de ser
greve. Isso é uma manifestação dos familiares porque é a única maneira de nós
temos de nos manifestar", afirmou a familiar de PM.
A Corregedoria da Polícia
Militar publicou no fim da noite de sexta-feira (31) uma portaria no Diário
Oficial do Estado, que determinou o processo administrativo disciplinar contra
os PMs que se recusaram a cumprir serviço, desacatando a ordem dos comandantes.
A conduta pode causar a exoneração dos militares.
Fonte: G1 PA
Nenhum comentário:
Postar um comentário