NO AMAZONAS: BRIGA QUE RESULTOU EM 15 MORTES ENVOLVEU PRESOS DE DOIS PAVILHÕES DO COMPAJ, DIZ SEAP-AM | ATUALIZADO 27/05/2019 08h14
Mortes ocorreram em quadras e celas de unidade
prisional no momento em que familiares faziam visitas
A confusão entre detentos
do Complexo Anísio Jobim (Compaj) envolveu presos dos pavilhões 3 e 5 da
unidade prisional. Quinze mortes foram registradas no conflito ocorrido no fim
da manhã de domingo (26).
Ao G1, o coronel e
secretário de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Marcus Vinicius de
Almeida, disse que os detentos envolvidos na briga já foram identificados, mas
não informou quantos tiveram participação nas mortes.
A Seap já iniciou as
investigações em relação ao ocorrido. A confusão teve início às 11h, no momento
em que parentes faziam visitas.
As mortes de detentos
aconteceram nas quadras e dentro das celas, com uso de estoques (feitos com
escovas de dente) e também por enforcamento. Nenhum familiar ficou ferido.
A Seap fará um
levantamento, por meio das câmeras de segurança, para identificar os autores
dos assassinatos e encaminhar para a Justiça, além de aplicar medidas
administrativas em toda a unidade. As visitas foram suspensas no Compaj e em
outras unidades prisionais da capital.
LISTA DE DETENTOS MORTOS
Ancelmo Pereira dos
Santos, 39
Antonio Xavier da Silva
Camargo Filho, 42
Cleison Silva do
Nascimento, 25
Edney Sandro Sabóia de
Vasconcelos, 36
Elisson de Oliveira Pena,
26
Erick Weslley Martins
Mendes, 25
Fernando dos Santos
Ferreira, 27
Francisco de Assis Marcelo
da Silva, 34
Hiel Lucas Miranda da
Silva, 29
Igor Peres de Oliveira, 21
Leonardo Queiroz Campelo,
31
Naelson Picanço de
Oliveira, 32
Nayan Serrão Pereira, 31
Pedro Paulo Melo Xavier,
25
Rodrigo Oliveira Pimentel,
29
Palco de massacre em 2017
A unidade onde ocorreu a
briga neste domingo é a mesma onde houve uma rebelião que resultou na morte de
56 pessoas em janeiro de 2017. Na ocasião, a rebelião durou mais de 17 horas e
foi considerada pelo secretário como "o maior massacre do sistema
prisional" do estado.
Em dezembro do ano
passado, um agente penitenciário foi morto dentro do Compaj. À época, 12
detentos foram considerados suspeitos.
Fonte/Foto:
G1 AM
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