MARINHA DO BRASIL AUTORIZA OPERAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE ESCOMBROS NO RIO MOJU, NO PARÁ
A Marinha do Brasil
aprovou, nesta sexta-feira (3), o Plano Técnico apresentado pela Secretaria de Estado de Transportes (Setran) para a movimentação dos destroços da
ponte Rio Moju e da balsa que colidiu com a estrutura no dia 6 de abril. O
projeto cumpre todas as etapas de segurança da área exigidas pela Capitania dos
Portos, como o isolamento de cerca de 100 metros da área de navegação, a
permanência no local somente dos envolvidos diretamente na operação, a
elaboração de plano de contingência para evitar ou atuar em caso vazamento de
óleo durante a movimentação dos destroços da balsa, entre outros.
“Todos os demais planos
técnicos, que culminarão na construção do novo trecho da ponte, devem ser
apresentados e discutidos com a Capitania dos Portos, pois serão feitos por
etapas, conforme variáveis que ocorrem em cada movimento feito em uma operação
como essa, pois trabalhamos regidos pelo regime das marés”, destacou Pádua
Andrade, titular da Setran.
Operação - Durante o
trabalho, os materiais (escombros e destroços) devem ser movimentados para uma área distante 30 metros
do local onde estão depositados. A ação será neste sábado (4), no horário de
preamar, que iniciará por volta de meio-dia. A movimentação é necessária para
liberar o local para início da cravação do pilar central da nova ponte, que
chegou de São Paulo em Belém na última quinta-feira (2).
O secretário Pádua Andrade
voltou ao canteiro da obra nesta sexta-feira, para nova vistoria ao trabalho,
que é feito em uma balsa de 80 metros, no rio Moju. “Estamos dentro do
cronograma previsto e, na segunda-feira (6), iniciará o processo de instalação
do pilar central do novo trecho da ponte. Demos celeridade à obra para cumprir o prazo de entrega da ponte e
restabelecer o tráfego de veículos no máximo em 180 dias”, enfatizou.
Os escombros e os
destroços serão movimentados por macacos hidráulicos, mas não serão removidos
de forma definitiva do rio. Por enquanto, serão apenas afastados da área do
canteiro de obras da nova estrutura a ser construída. A remoção total do
material deve ocorrer paralela à construção da ponte, também no prazo de 180
dias.
Cerca de 50 operários
trabalham na operação, que envolve uma balsa equipada com guindaste, dois
empurradores, barcos e lanchas de apoio, 8 macacos hidráulicos, câmera
hiperbárica (para descompressão da equipe de mergulhadores), entre outros.
Rampas - A
Setran também trabalha na finalização dos trabalhos dos dois novos acessos para
instalação de rampas flutuantes para a travessia de balsas no local onde a
ponte desmoronou. A obra física está concluída, falta apenas a liberação da
Capitânia dos Portos para o funcionamento da nova travessia.
Fonte: Kátia
Aguiar
Governo do Estado do Pará
Secretaria de Estado de
Transportes - SETRAN
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