CUIDADOS COM A SAÚDE FEMININA: AS 3 DOENÇAS QUE MAIS AFETAM AS MULHERES
No mês da mulher, especialista alerta sobre os
principais problemas, cuidados e prevenção
Nesta sexta-feira, dia 8
de março, será celebrado o Dia Internacional da Mulher, data reconhecida
mundialmente, transformou-se um ótimo momento para a reflexão, ainda mais
quando envolve cuidados com a saúde. Afinal de contas, na correria do mundo
moderno, fica cada vez mais difícil tirar alguns minutos do dia para cuidar da
saúde, ainda mais quando tratamos das mulheres, que geralmente cumprem a famosa
“dupla jornada”.
Segundo a Dra. Márcia
Araújo, ginecologista do Docway, as múltiplas funções da mulher e a falta de
tempo para cuidar com atenção da saúde acabam por aumentar o número de casos de
doenças como Câncer de Mama, Depressão e Câncer de Colo de Útero. Por isso, a
especialista alerta sobre a importância dos cuidados mesmo com essa rotina
agitada.
“Após muita luta, nosso
papel na sociedade está evoluindo muito. Hoje, nós mulheres desempenhamos
várias funções e acabamos descuidando da saúde. O que não pode acontecer é a
negligência com os cuidados pessoais. Com os avanços tecnológicos e as
facilidades que eles nos trouxeram, podemos manter nossa rotina e o acompanhamento
médicos em dia, evitando vários problemas”, explica a especialista.
Confira uma análise da
especialista sobre as três doenças que mais afetam as mulheres atualmente:
Câncer de Mama
Esse tipo de câncer é o
que mais comum entre mulheres no Brasil e no Mundo, correspondendo a 25% de
novos casos de câncer todos os anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer
(INCA), no ano passado, os casos de câncer de Mama ultrapassaram a casa de 57mil
no Brasil. O câncer de mama tem diversos tipos. Na maioria deles, quando
diagnosticados em fases iniciais, é passível de tratamento, com boas
perspectivas de cura.
“Nós mulheres devemos
estar atentas, pois fazer os exames preventivos é fundamental. A maioria dos
casos não têm sintomas em estágios iniciais. Por esse motivo, a mamografia tem
grande importância. Dentre os sinais de alerta, um dos mais comuns é o nódulo
no seio, que pode vir acompanhado ou não de dor. Porém, existem outros sintomas
que devem chamar a atenção como secreção no mamilo, alterações na pele que
recobre a mama e nódulo na axila. Vale lembrar que o autoexame não
substitui a mamografia e o
exame clínico cuidadoso feito por um profissional qualificado”, detalha a Dra.
Márcia Araújo.
Depressão
Estimativas da Organização
Mundial de Saúde (OMS) alertam que até o ano de 2020 a depressão será a doença
com maior impacto no mundo. Aqui no Brasil, a Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP) estima que uma faixa de 20% da população teve, têm ou terá um
episódio em algum momento de sua vida. Falta de interesse, concentração, perda
da autoestima e mudanças bruscas de humor são alguns dos sintomas da depressão.
A doença atinge significativamente mais as mulheres do que os homens.
Cientistas e especialistas não têm um real motivo para essa diferença, mas
acreditam que ela tem relação com a influência dos hormônios femininos.
“Quadros depressivos devem
ser diagnósticos e tratados com muita cautela e por profissionais capacitados.
Mas podemos ajudar a melhorar esse quadro com, por exemplo, a prática regular
de atividade física e a vinculação da pessoa a atividades coletivas, entre eles
cursos e voluntariados. Essas ações ajudam a reduzir a ansiedade, melhora o
humor e a interação com o meio social”, comenta a especialista.
Câncer de colo de útero
Dados do Instituto
Nacional de Câncer (INCA) mostram que esse tipo de câncer é considerado um dos
mais importantes problemas de saúde pública do mundo. Só no ano de 2016 foram
estimados mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, o
que significa 15 novos casos a cada 100 mil brasileiras. As principais causas
da doença são o início precoce da atividade sexual da paciente, a variedade de
parceiros sexuais, a higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano (HPV).
“O câncer do colo do útero
tem um grande potencial de prevenção e cura se diagnostico a tempo. Sintomas
podem servir de alerta, entre eles sangramento vaginal após a relação sexual,
corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, e em estágios mais
avançados, hemorragias, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de
peso. Uma ótima opção para a prevenção da doença é a vacina, que se destina a
jovens, principalmente antes inicias as atividades sexuais. Para todas, o
Papanicolau e o exame clínico anual são fundamentais”.
Para finalizar e médica
lembra que as melhores formas de cuidado e prevenção são as mais conhecidas,
ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e ir ao médico regulamente
são algumas atitudes básicas para quem busca qualidade de vida e longevidade.
Esses cuidados básicos são a
melhor forma de prevenir
as principais doenças que afetam a saúde da mulher.
Fonte/Foto:
Bruna Bozza - P+G Comunicação Integrada
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