ACONTECEU: ALTER DO CHÃO COMPLETOU 261 ANOS ONTEM, 06 DE MARÇO
Alter do Chão é distrito
de Santarém do Pará, conhecido como o Caribe da Amazônia, por suas praias de
beleza singular, às margens do rio Tapajós, eleita a mais bela do mundo em
vários rankings, como o do jornal inglês The Guardian. Fundada no dia 6 de março
de 1626 pelo português Pedro Teixeira, foi elevada à categoria de vila por
Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador da capitania do Grão-Pará,
durante o Brasil Colônia, no dia 6 de março de 1758. Até o século XVIII, o
lugar era habitado majoritariamente pelos índios Borari. Área de Proteção
Ambiental, tem cenários deslumbrantes e tradições peculiares, como o Çairé.
Os nativos de Alter do
Chão têm muita personalidade e talento. Vejam só estas curiosidades locais:
Em 1890, o governador do
Estado do Pará, Justo Chermont, visitou Alter do Chão e não gostou de ver o
cemitério no centro da vila. Recomendou então que, para o bem e salubridade do
lugar, fosse removido para um local muito mais distante. Só que, mais de 128
anos depois, o cemitério continua no mesmíssimo lugar.
Em 1896, um cidadão
nascido e criado em Alter do Chão ganhou notoriedade na imprensa de Belém do
Pará: José Frade nasceu sem os braços e apenas com dois pequenos dedos em um
dos ombros, mas era sadio e robusto e com os pés exercia sua profissão de modo
exímio: era sapateiro. Enfiava linha na agulha e com destreza cozia e
pespontava os sapatos. Quanto aos dois pequenos dedos do ombro, usava-os apenas
para o vício do fumo. Isto quem conta é o padre Sidney Canto, membro do
Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, baseado nos acervos do Instituto
Boanerges Sena e da Biblioteca Nacional.
Fonte/Foto:
Franssinete Florenzano/ João Ramid
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