DECLARADAS DE INTERESSE NACIONAL POR BOLSONARO, OBRAS DE LINHÃO DE TUCURUÍ DEVEM COMEÇAR EM 30 DE JUNHO
Duração das intervenções: cerca de 3 anos. Leilão está
previsto para o dia 31 de maio
O governo decidiu
enquadrar o linhão de transmissão Manaus-Boa Vista, para abastecimento de
energia elétrica em Roraima, como 1 empreendimento de interesse da política de
defesa nacional.
O porta voz da Presidência
da República, general Otávio Rêgo de Barros(foto), disse que, com isso, as
obras do linhão devem ter início em 30 de junho. A linha de transmissão
forneceria energia ao Estado de Roraima e ligaria Boa Vista (RR) a Manaus (AM).
A obra tem previsão de duração de cerca de 3 anos.
“A declaração de interesse
nacional] significa que o processo de construção será acelerado, que os
aspectos relativos às questões ambientais serão considerados, mas estarão num
bojo maior, o da soberania nacional e de levar, principalmente ao Estado de
Roraima, a energia que produzimos aqui no coração do país e evitarmos que, no
futuro, eventualmente aquele Estado venha a sofrer com falta de energia advinda
do exterior, e até que nós todos, cidadãos do nosso país, tenhamos que pagar
por uma energia elétrica mais cara fruto da necessidade de operar uma
termelétrica”, disse o porta-voz.
Roraima é o único Estado
do país não interligado no SIN (Sistema Interligado Nacional) e, por isso, é
abastecido pela energia elétrica gerada na Venezuela e por usinas térmicas a
diesel, mais poluentes e mais caras.
Atualmente, 70% da energia
fornecida para os consumidores de Roraima é importada da Venezuela. Na semana
passada, o presidente daquele país, Nicolás Maduro, fechou a fronteira com o
Brasil. E tem ameaçado cortar o fornecimento de energia ao Estado.
A Aneel (Agência Nacional
de Energia Elétrica) aprovou na 3ª feira (26.fev) a proposta de edital para
contratar energia para o Estado de Roraima. O leilão está marcado para 31 de
maio.
Para acelerar a
tramitação, a obra foi considerada de interesse da política de defesa nacional.
A Aneel já havia licitado o projeto em 2011 com a previsão de conclusão em
2015, mas por entraves ambientais o projeto não foi posto em prática.
A decisão foi tomada pelo
Conselho de Defesa Nacional, composto por:
Jair Bolsonaro, presidente
da República;
Davi Alcolumbre,
presidente do Senado;
Rodrigo Maia, presidente
da Câmara;
e ministros Sérgio Moro
(Justiça e Segurança Pública), general Fernando Azevedo e Silva (Defesa),
general Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Ernesto Araújo (Relações
Exteriores) e Paulo Guedes (Economia).
Fonte/Foto:
Lauriberto Brasil, Poder 360
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