PRESIDENTE DA CPH VISITOU OBRAS DO TERMINAL HIDROVIÁRIO EM SANTARÉM-PA
O presidente da Companhia
de Portos e Hidrovias do Estado do Pará (CPH), Abraão Benassuly, esteve em
Santarém, no início da semana, realizando uma visita técnica ao terminal
hidroviário. O secretário regional de governo, Henderson Pinto, o prefeito da
cidade, Nélio Aguiar, e alguns vereadores da Câmara Municipal de Santarém
acompanharam a vistoria, que foi, inclusive, solicitada pelo próprio secretário
regional e pelo prefeito. Segundo o
presidente da CPH, a determinação do governador Helder Barbalho é fazer um
levantamento de todas as obras que estão paradas e dar continuidade nas que
estiverem corretas.
Terminal Hidroviário de Santarém
De acordo com Benassuly,
as obras do terminal de Santarém estão em sua normalidade no que se refere ao
cronograma, porém alguns problemas foram identificados no pós-obra. Os
equipamentos necessários para o funcionamento do espaço, tais como: cadeiras,
empilhadeiras e carrinhos para o transporte das bagagens, por exemplo, foram
retirados do processo de licitação.
A obra do terminal
hidroviário de Santarém foi planejada para ser moderna, com rampa articulada
com 160 metros de concreto e 70 metros de ferro, 80% dessas rampas são
refrigeradas e, segundo a vistoria, essas particularidades também não constam
na documentação da obra.
O secretário regional de
governo, Henderson Pinto, lamentou que o projeto original tenha sido alterado,
porém garantiu que isso não vai impedir o avanço das obras, cuja conclusão está
prevista para o segundo semestre.
Terminal Hidroviário de Terra Santa
Na semana passada, uma
vistoria realizada no terminal hidroviário de Terra Santa, na região do Baixo
Amazonas, mostrou que ainda faltam mais de 20% da obra para ser concluída.
O espaço já constaria como
entregue, mas segundo o presidente da CPH, ainda faltam finalizar alguns
pontos. "É inadmissível você inaugurar uma obra, da envergadura de um
terminal, sem poltronas para as pessoas sentarem, sem a cobertura da rampa articulada
que leva as pessoas até o flutuante para que possam pegar o barco, sem a
conclusão do flutuante e sem iluminação. É absurdo, é o mesmo que você
inaugurar um hospital e não ter o leito para o paciente”, pontuou Abraão
Benassuly.
Segundo a Companhia, o contrato
da obra ainda está em vigor, segue até o dia 06 de março, por isso os recursos
estão garantidos. A empresa executora tem um saldo de R$ 800 mil e deve
concluir o serviço até o prazo.
Fonte/Foto: Ronilma
Santos - CENTRO REGIONAL DE GOVERNO DO SUDESTE DO PARÁ – CRGSP/Arquivo
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