AMAZÔNIA CONTA COM 268 MUSEUS; CONHEÇA OS MAIS CURIOSOS
Para
a pesquisadora da UFAM e pós-doutora em Museologia, Guilhermina de Melo Terra,
os museus são um espaço transformador
Na Amazônia, segundo o Ministério da Cultura,
existem 268 museus de diferentes áreas, entre os que trazem arte, arquitetura,
linguística, antropologia, arqueologia, história, educação, esporte, lazer,
meios de comunicação, transporte, produção de bens e outros.
Para a pesquisadora, professora da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pós-doutora em Museologia,
Guilhermina de Melo Terra, os museus são um espaço transformador.
"O espaço museológico é extremamente
importante não só para a conservação da memória, mas também para a formação
humana, pois durante o envolvimento entre o visitante e ações museais
destinadas a ele é que surge o processo dialógico, responsável pela construção
de novos conhecimentos acerca da própria existência humana, levando o visitante
a olhar e agir em seu contexto de uma forma renovada, transformadora",
disse.
Alguns museus são curiosos, como é o caso do
Museu de Gemas do Pará, que traz em seus acervo, uma exposição permanente de
minerais extraídos no estado, além de poder encontrar no mesmo espaço, o Pólo
Joalheiro do Pará, e comprar tanto jóias indígenas quanto artesanatos, tudo no
Espaço São José Liberto, local que também já foi um presídio e fica na Praça
Amazonas, s/nº Jurunas, Belém (PA). Funcionamento de terça a sábado, de 09h às
18h, domingos e feriados, de 10h às 16h.
No
Amazonas, o Museu Numismática Bernardo Ramos é um dos espaços mais curiosos,
onde é possível encontrar moedas de 300 anos antes de Cristo. Cerca de 20 mil
peças compõem o acervo do museu que além das moedas, há cédulas, medalhas e
condecorações nacionais e internacionais.
As visitas ao espaço podem ser feitas de terça a sexta das 09 às 14h, e
aos sábados, das 09 às 13h e conta com visitas guiadas em português e inglês
Palacete Provincial. O museu fica na Praça Heliodoro Balbi, centro de Manaus
(AM).
No Acre, há um Museu Casa Chico Mendes, em
Xapuri. No local é possível encontrar a casa onde viveu e morreu o líder
seringueiro. A casa fica na rua Doutor Batista de Morais 455, Xapuri (AC).
Incêndio
destrói Museu Nacional do Rio
Neste domingo (2), um incêndio destruiu o
acervo do Museu Nacional do Rio, de responsabilidade da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ).
O museu mais antigo do país tinha completado
200 anos no dia 6 de agosto deste ano.
Faziam parte do acervo do museu, peças raras e
exemplares únicos de esqueletos de dinossauros, múmias egípcias, fósseis de
plantas e animais, coleção de meteoritos, acervo da cultura indígena ameríndia,
como do povo Tikuna, além de obras de arte.
Em nota, a UFRJ afirma que essa “É a maior
tragédia museológica do país. Uma perda incalculável para o nosso patrimônio
científico, histórico e cultural”.
Sobre o episódio de incêndio do Museu Nacional
do Rio, a professora Guilhermina lamentou o ocorrido.
"O que aconteceu com o Museu Nacional
representa uma perda incalculável e inaceitável, pois tal fato ocorreu, em
consequência do descaso que este importante espaço vinha sofrendo ao longo dos
anos", concluiu.
Fonte/Fotos:
William Costa – Portal Amazônia/Divulgação
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