FPM: SEGUNDO REPASSE DE AGOSTO FOI MENOR QUE O REPASSADO EM 2017
O
segundo repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi transferido
aos cofres paraenses na segunda-feira (20). O montante de R$ 16.522.860,96 foi
menor que o valor repassado no mesmo decêndio de 2017, considerando a retenção
– direto na fonte – do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em valores brutos, o
repasse chega a R$ 25.816.970,25.
Ao
somar o porcentual destinado a educação, a estimativa da Confederação Nacional
de Municípios (CNM), indica que o segundo FPM do mês chegou a R$ 734 milhões
repassado a todas as prefeituras do país. O montante, com base nos dados da
Secretária do Tesouro Nacional (STN), foi 23,94% menor, considerando os efeitos
da inflação. Mesmo sem considerar o crescimento da inflação, do ano passado
para este, o fundo é consideravelmente menor – 27,07%. Em agosto passado foram
repassados R$ 3,6 bilhões no primeiro repasse e R$ 965 milhões no segundo.
Mesmo
com o resultado negativo, o levantamento da CNM reforça que no acumulado do
ano, o Fundo apresentou crescimento, na soma final, em todos os meses até
agora. “O total repassado aos Municípios no período de janeiro até o segundo
decêndio de agosto de 2018 apresenta um crescimento de 7,81%, em termos
nominais, em relação ao mesmo período de 2017”, afirma o levantamento da
entidade. Sendo que em março e junho registrou crescimento de 16,23% e 11,18%.
Demandas
“O
FPM é o recurso principal de transferência do governo federal aos Municípios e
única fonte de recursos de grande parte deles”, explica o presidente da
Confederação, Glademir Ardoldi. No entanto, ele explica que a distribuição do
Fundo é feita, basicamente, de acordo com o número de habitantes e quando o
montante é partilhado entre os 5.568 governos locais, e mesmo com o crescimento
no valor repassado, o impacto inflacionário não representa mais dinheiro no
Município e o Fundo não é suficiente para suprir todas as demandas.
De
acordo com a própria CNM, 2.470 prefeituras brasileiras recebem pelo
coeficiente 0.6, o que representa a maioria; os 0.8 somam 564 Municípios e os
classificados com coeficiente 1.0 são apenas 416. Após considerar os aspectos
regionais, dos R$ 587 milhões, uma
prefeitura do Amapá de coeficiente 0.6 receberá R$ 31,9 mil bruto ou 20,4 mil
líquido. Os Municípios 0.8 receberão R$ 42,5 mil ou R$ 27,2 mil, bruto ou
líquido, respectivamente.
Fonte: CNM
Nenhum comentário:
Postar um comentário