MESMO COM STATUS LIVRE DE FEBRE AFTOSA, ADEPARÁ MANTÉM VACINAÇÃO ATÉ 2020 NO OESTE DO PARÁ
Faro e Terra Santa requerem atenção especial quanto à
cobertura vacinal.
Calendário da campanha conta com cinco etapas de
vacinação, sendo duas estaduais e três em zonas específicas. Região oeste do
estado foi a última a ter registros da doença, há 14 anos.
estado do Pará está cada
vez mais perto de receber o status de território livre da febre aftosa sem
vacinação, mas para isso ocorra ainda é necessário que produtores vacinem os
rebanhos durante as etapas da campanha realizadas anualmente. Os últimos
registros da doença ocorreram há quase 15 anos no oeste do Pará, e desde então
a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) tem intensificado as ações.
Seguindo o calendário de
vacinações, estão marcadas para 2018 cinco etapas de imunização:
CAMPANHA
DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA NO PARÁ
Período
Área territorial
15
de março a 30 de abril Zonas de
Proteção de Faro e Terra Santa
1
a 31 de maio Campanha estadual
15
de julho a 30 de agosto Zonas de
Proteção de Faro e Terra Santa
15
de agosto a 15 de outubro Ilha do Marajó
1
a 30 de novembro Campanha estadual
Fonte: Adepará
Os últimos estudos
técnicos para controles sanitários foram realizados na região em 2015,
constatando que não há registros de animais doentes, de acordo com as
vigilâncias epidemiológicas feitas pelas equipes de fiscalização da Adepará.
Os últimos registros
ocorreram na década de 90, em Santarém e Belterra, ambas em 1999. Já nos anos
2000 o registro ocorreu em Monte Alegre.
Atenção especial
Dois municípios paraenses
requerem atenção especial quanto à cobertura vacinal: Faro e Terra Santa -
zonas de proteção. As duas cidades têm calendários diferenciados porque estão
localizadas na fronteira com o estado do Amazonas.
Devido a localização, eles
possuem etapas de vacinação concomitantes ao estado do Amazonas. De acordo com
a Instrução Normativa nº 36/2017, os estados do Amazonas, Amapá e Zona de
Proteção do Pará, estão com status de livre de aftosa com vacinação, sendo este
reconhecimento feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Segundo a Adepará, em maio
deste ano, este reconhecimento será analisado pela Organização Mundial de
Sanidade Animal (OIE), que deverá chancelar e ampliar o reconhecimento a nível
internacional. Por este motivo, ainda não haverá suspensão vacinal.
Ainda de acordo com a
agência, este é um passo que será dado em 2020, quando for solicitada a
suspensão a partir de junho, conforme cronograma do plano 2017-2026 para a
erradicação da febre aftosa sem vacinação.
Vantagens
As vantagens que o status
livre de aftosa traz para a região e o estado são inúmeras. Destaca-se a
ampliação das exportações, pois países com interesse em comprar carne e
derivados buscam fornecedores livre da doença; valorização dos rebanhos; melhor
condição de competir com outros países igualmente livres; visibilidade ao
agronegócio brasileiro; certificação internacional de que o rebanho é livre de
febre aftosa e garantias aos investidores e compradores.
Fonte/Foto: Geovane
Brito, G1 Santarém, Pará
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