BELÉM-PA: AS IDAS E VINDAS NA POLÍTICA E A PF
A
primeira medida que Zenaldo Coutinho tomou ao assumir a Prefeitura de Belém foi
uma auditoria e o reexame de todos os contratos deixados por Duciomar Costa. A
decisão, que lhe rendeu fúria e antipatia porque atrasou as obras em andamento,
revela-se mais do que acertada. Se não tivesse feito isso, provavelmente
Zenaldo estaria agora na cadeia ou pelo menos respondendo a graves acusações.
Duciomar
dizia que os recursos estavam garantidos. Não estavam. Mesmo assim, começou o
BRT. Em fevereiro de 2013, Zenaldo foi à Câmara Municipal, com um calhamaço
embaixo do braço, mostrar que do custo total de R$314 milhões do BRT o governo
federal financiaria R$232 milhões e a contrapartida da Prefeitura de Belém
seria de R$ 82 milhões e que, na verdade, os doze projetos enviados à Caixa
Econômica Federal para financiamento foram devolvidos por inadequação e a nova
gestão herdara uma dívida de R$ 114 milhões, sem provisionamento financeiro, ou
seja, sem cobertura para pagamento. Só com a empreiteira do BRT a dívida era de
R$ 56 milhões.
Fonte: Franssinete Florenzano, em uruatapera.blogspot.com.br
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