PARÁ TEM MAIS DE 8 MILHÕES DE HABITANTES EM 2017, ESTIMA IBGE
Faro é um dos municípios que apresentaram maior redução da
população entre 2016 e 2017, ainda segundo o IBGE
O
Pará atingiu a marca dos 8 milhões de habitantes em 2017. Mais precisamente
8.366.628 pessoas. O dado vem das estimativas populacionais divulgadas no
último dia 30 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a
data de referência usada é 1º de julho de 2017. O Estado segue como 9º mais
populoso do Brasil e primeiro do norte.
O
estudo apontou ainda uma tendência de aceleração de crescimento demográfico com
percentual de 1,14% a mais de habitantes comparado a 2016. Segundo o IBGE,
Belém é o município mais populoso do estado, com 1.452.275 habitantes. Na
estimativa nacional, a capital aparece em 12° lugar entre as 17 com mais
habitantes no país. Já a cidade com menor número de habitantes do estado é
Bannach, na região sul do estado. São 4.612 pessoas, segundo a estimativa.
Dos
144 municípios do Pará, cerca de 126 apresentaram, em um ano, algum tipo de
aumento populacional, com destaque para São Félix do Xingu (3,50%), Canaã dos
Carajás (3,37%), Ulianópolis (3,20%), Anapu (3,14%) e Parauapebas (3,11%).
Na
estimativa nacional foi registrada uma queda de população em 25% dos municípios
brasileiros. No Pará, apenas 19 reduziram o número de habitantes. As cinco
cidades que apresentaram a maior redução da população entre 2016 e 2017 foram
Jacareacanga (-8,96%), Faro (-2,22%), Senador José Porfírio (-1,98%), Pau
D'Arco (-1,75%) e Bannach (-1,02%).
O
IBGE não chegou aos números divulgados ontem contando de casa em casa a
população brasileira. Isso só deve ocorrer em 2020, quando é esperada a
realização do Censo Demográfico. O método baseia-se na projeção da população
estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas
populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e
2010).
Preocupação
- “As estimativas do IBGE são sempre avaliadas com cuidado pelos municípios,
porque nem sempre elas refletem a realidade. E elas são muito importantes para
que a gestão consiga fazer o planejamento das ações mais próximo do que
realmente é a necessidade do município”, explicou o presidente da Federação das
Associações dos Municípios do Estado do Pará (FAMEP), Xarão Leão.
“É
importante que os gestores que avaliarem que os dados estão longe da realidade
local saibam que podem e devem contestar o IBGE, já que eles interferem em toda
a lógica da gestão”, destacou o presidente. O prazo para contestação vai até o
dia 18 de setembro e o pedido de reavaliação com comprovação dos registros
populacionais deve ser encaminhado ao escritório estadual do IBGE.
Arrecadação
- As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo
Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e
Municípios, referência para vários indicadores sociais, econômicos e
demográficos. No Pará, segundo um estudo realizado pela Confederação Nacional
dos Municípios (CNM), Jacareacanga/PA é o município que provavelmente terá
redução de coeficiente, saindo de 1.80 para 0.60.
Isso
porque o município teve uma expressiva redução populacional em - 8,96%. A
gestão municipal precisará se preparar para o próximo ano com o possível
impacto que essa redução poderá ter na receita do município. Em contraste com
Jacareacanga, seis outros municípios que tiveram aumento populacional também
poderão sofrer alteração de coeficiente.
Porém,
dessa vez, a probabilidade é que eles tenham um aumento de recurso por meio do
FPM. São eles: Ipixuna do Pará, Medicilândia, Santo Antônio do Tauá, São João
do Araguaia, Tailândia e Tomé-Açu.
Fonte/Arte: Imprensa FAMEP

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