EM SANTARÉM-PA, FAMILIARES DAS VÍTIMAS DO NAUFRÁGIO DE REBOCADOR SEGUEM COM ACAMPAMENTO EM FRENTE A BERTOLINI




Manifestação iniciou na quinta-feira (31) e cobra celeridade no resgate de nove pessoas desaparecidas no acidente. Grupo ocupa portões centrais da empresa.
Familiares dos nove desaparecidos no naufrágio do rebocador estão acampados em frente a Transportes Bertolini há mais de 24 horas fazendo manifestação para cobrar celeridade no processo de resgate dos tripulantes. Eles montaram a barracas e estão com faixas e cartazes nos dois portões principais da empresa, em Santarém, no oeste do Pará. O protesto iniciou por volta das 6h30 de quinta-feira (31) e é considerado pacífico.
Os familiares informaram que vão desocupar o local somente após a empresa dar um posicionamento de quando o rebocador vai ser retirado do fundo do rio. Funcionários que chegam para trabalhar são podem entrar e a movimentação de cargas não pode ser realizada pelos caminhões.
Segundo a comissão formada para representar as famílias, os prazos para o possível içamento da embarcação do fundo do rio são grandes, o que aumenta ainda mais o sofrimento e a angústia dos familiares. Até o momento nenhum representante da empresa não conversou com o grupo.
A Transportes Bertolini tem até o dia 15 de setembro para apresentar uma empresa e um plano de resgate à Marinha do Brasil, e até novembro para retirar o rebocador, que se encontra a cerca de 60 metros de profundidade.
Os Ministérios Públicos Estadual e Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e familiares cobram a antecipação dos trabalhos de reflutuação do rebocador.
Repostas ao MPF
O Ministério Público Federal está analisando as informações prestadas pela Transportes Bertolini quanto ao acidente com o rebocador. O pedido de informações foi feito no dia 28 de agosto e a empresa tinha o prazo de 48 horas, contando a partir do recebimento do ofício, para responde ao órgão ministerial.

Fonte/Foto: G1 Santarém/Hudson Bastos – Arquivo pessoal

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