AMAZONAS: ACÓRDÃO QUE CASSOU MELO É PUBLICADO E AMAZONINO JÁ PODE SER DIPLOMADO
O
Diário Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral trouxe nesta quinta-feira (31)
a publicação do acórdão do julgamento dos embargos de declaração que manteve a
cassação de José Melo (PROS) e Henrique Oliveira (SD). (diário eletrônico)
O
julgamento dos embargos e a publicação do acórdão foram as condições que o
ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proferiu
decisão na qual manteve a realização de novas eleições para governador e vice-governador
do Amazonas, colocou para à diplomação dos futuros eleitos.
Na
Ação Cautelar (AC) 4342, o ministro concluiu que a diplomação depende do
desfecho do caso no Tribunal Superior Eleitoral, com julgamento de embargos de
declaração e publicação do respectivo acórdão por aquele tribunal.
Com
a publicação do acórdão nesta quinta-feira, o TSE cumpre a determinação de
Ricardo Lewandowski e o governador do Amazonas, eleito no último domingo, dia
27, Amazonino Mendes (PDT), não mais nenhum impedimento para ser diplomando
pelo Tribunal Regional Eleitoral, no dia 2 de outubro.
Cassação mantida
No
último dia 22 deste mês, o Pleno do Tribunal Superior Eleitoral manteve a
cassação de José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira (SD). Em unanimidade
os ministros acompanharam o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso e
rejeitaram cinco embargos de declaração.
Os
embargos impetrados pela Assembleia Legislativa do Estado não foi conhecido por
Roberto Barroso, relator do Recurso Ordinário que resultou na cassação do
governador por compra de votos na eleição de 2014.
Em
seu voto Roberto Barroso disse entender que os deputados recorreram por “mero
interesse de fato”, sem que tivessem autoridade de fato para tal.
Entenda o caso
Em
junho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski
determinou a suspensão da eleição direta para governador do Amazonas, mas a
decisão foi revista pelo ministro Celso de Mello durante o recesso forense. Com
a cassação da chapa do governador e do vice, assumiu o governo do estado o
presidente da Assembleia Legislativa, David Almeida (PSD).
As
defesas do governador e do vice recorreram ao TSE com embargos de declaração
contra a sentença do Plenário, que determinou a cassação da chapa. O partido
Solidariedade, de Henrique Oliveira, entrou com uma apelação também no STF, com
o objetivo de que a nova eleição fosse suspensa e que o vice assumisse o
governo ao menos até o julgamento dos recursos na Justiça Eleitoral.
Em
2 de agosto, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, respondendo a todos
os questionamentos enviados pelo ministro Ricardo Lewandowski, informou que a
nova eleição para governador e vice do Amazonas, marcada para o dia 6, estava
quase pronta, tendo praticamente sido encerradas as atividades previstas no
Calendário Eleitoral.
Nas
perguntas, o ministro Ricardo Lewandowski indagava, entre outros pontos, sobre
o quanto fora gasto e se já havia ocorrido distribuição de urnas, para definir
se pedia novamente a suspensão ou não da eleição. Lewandowski tem em seu
gabinete um recurso do ex-vice-govenador do Amazonas e duas ações que
questionam a eleição no estado.
Fonte/Foto: Portal DeAmazônia

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