SEGUNDA ETAPA DE VACINAÇÃO CONTRA AFTOSA ENCERROU NESTA QUARTA-FEIRA EM FARO E TERRA SANTA

 

Meta era imunizar cerca de 41 mil animais. Prazo para notificação das vacinas segue até 15 de setembro. Os municípios têm calendário diferenciado devido à fronteira com o estado do Amazonas.

Iniciada no dia 15 de julho de 2017 nos municípios de Faro e Terra Santa, no oeste do Pará, a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa encerrou-se nesta quarta-feira (30). De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o prazo para notificação do procedimento é até 15 de setembro e a expectativa é de que 41 animais sejam imunizados nesta campanha.

Segundo o órgão, estes dois municípios têm calendários diferenciados do restante do estado porque eles estão em zonas de proteção e fazem fronteira com o Amazonas, que apresenta condição sanitária considerada de médio risco em relação à doença. O Pará mantém o status livre da doença desde 2014.

Os animais estão distribuídos em 607 propriedades cadastradas na Adepará. Porém, o trabalho de acompanhamento da vacinação é complexo. A maioria das propriedades fica localizada em áreas de difícil acesso como regiões de rios.

Dicas para a vacinação

- Compre as vacinas em lojas registradas

- Verifique se as vacinas possuem o selo de garantia no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e se elas estão na temperatura correta, entre 2° e 8ºC.

- Transporte as vacinas em caixa de isopor com três partes de gelo para uma parte da vacina

- Lacre a caixa de isopor com fita adesiva

- Mantenha a vacina bem refrigerada até o momento da aplicação

- Reúna todo o gado nas horas mais frescas do dia

- Vacine somente bovinos e bubalinos de todas as idades

- Mantenha a seringa e o frasco em uso na caixa de isopor durante a vacinação

Importância da vacinação e confirmação

A Adepará reforça a importância da vacinação para que nenhuma doença comprometa os rebanhos, principalmente a febre aftosa. Além das mortes dos animais, a doença reflete também em prejuízos econômicos causados pelas barreiras comerciais com outros estados e países.

Fonte/Foto: G1 Santarém /Leônidas Badaró