PARÁ: R$37 BILHÕES NO RALO, SEM COMPENSAÇÃO
O
Pará é um rosário de queixas sem fim quando se trata dos efeitos da lei Kandir.
Como se não bastasse ter perdido, de 1997 a 2016, R$37 bilhões por causa da
desoneração das exportações, dinheiro que poderia ser investido em saúde,
segurança e educação, por exemplo, ainda é penalizado quando as empresas
exportadoras compram equipamentos em outros estados, recolhem ICMS por lá e
cobram do Pará créditos por esse recolhimento. Estas constatações são do
economista Eduardo Costa, presidente da Fapespa, e constam da nota técnica
"O impacto da Lei Kandir na arrecadação do ICMS dos estados de 1997 a
2016: estimativas das perdas com as desonerações de produtos básicos e
semielaborados", da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas.
Só
no ano passado, o Pará perdeu cerca de 3,1 bilhões, o que é quase equivalente
ao seu orçamento anual de educação. Daria para construir 390 escolas técnicas
como a recém-inaugurada em Santarém, que custou R$ 8 milhões e atende 1,4 mil
alunos, ou 20 hospitais do porte do Abelardo Santos, localizado em Icoaraci,
que oferece 256 leitos e custou R$ 157 milhões.
Urge
a criação de mecanismos de compensação para essa sangria desatada.
Cliquem aqui e leiam na íntegra a nota técnica da
Fapespa.
Fonte: Franssinete Florenzano, em uruatapera.blogspot.com.br
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