MR. CATRA SERÁ INVESTIGADO POR VÍDEO EM QUE EXALTA FACÇÃO CRIMINOSA FAMÍLIA DO NORTE
Nos versos do funk Catra cita os nomes de ‘Ronny’ e ‘Coquinho’,
aliados do narcotraficante João Pinto Carioca, o ‘João Branco’, um dos
conselheiros e líderes da Família do Norte.
O
funkeiro Mr. Catra, deve ser alvos de uma investigação detalhada a ser
realizada pela Polícia Civil do Amazonas por causa de um vídeo bombástico em
que o cantor exalta traficantes da facção criminosa Família do Norte (FDN) da
Compensa, bairro apontado pela polícia como berço do tráfico de drogas em
Manaus. A informação foi repassada pelo delegado geral adjunto, Ivo Martins.
Nos
versos do funk Catra cita os nomes de ‘Ronny’ e ‘Coquinho’, aliados do narcotraficante
João Pinto Carioca, o ‘João Branco’, um dos conselheiros e líderes da Família
do Norte, facção que comanda o tráfico no Amazonas. Ambos são mandantes de
homicídios na cidade e também pistoleiros. Os dois foram presos pela polícia
com pistolas no mês passado.
De
acordo com o delegado, o vídeo faz apologia ao crime e o cantor está passivo de
punição perante ao Código Penal Brasileiro. “O vídeo demonstra que ele faz
apologia sim ao crime e muito mais a alguns criminosos (Ronny e Coquinho) que
são por eles citados. Isso por si só denota a prática de infração penal
tipificada no art. 287 do Código Penal”, afirmou.
A
filmagem será encaminhada para o Departamento de Repreensão ao Crime Organizado
(DRCO) para início de investigação, que deve ser comandada pelo delegado
Guilherme Torres.
Catra
já foi enquadrado por ter nas letras de seus raps e funks trechos com apologia
ao tráfico de drogas, prostituição e incentivo à violência.
Um
novo vídeo de um show, realizado pelo cantor Mr. Catra, em Manaus, na última sexta-feira
(16), mostra o artista anunciando os nomes de integrantes da facção criminosa
Família do Norte (FBN) pedindo a liberdade de nomes de traficantes presos
ligados à organização. “Mano L7”, “Coquinho”, “Ronny Castro” e “ZL” são algumas
referências citadas.
No
final, Catra ainda exalta o grupo, dizendo que “se é família, é família”, sendo
completado pelos presentes, que respondem “do Norte”. É possível ver Catra
lendo um papel com os nomes, dando a entender que foi pedido a ele que fizesse
as referências. A gravação também mostra o autor, ou alguém que está próximo a
ele, comemorando a citação.
Fonte/Foto: Redação AM POST
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